A CURA DO CONCRETO É CONHECIDA COMO O CONJUNTO DE MEDIDAS QUE TEM POR FINALIDADE EVITAR A EVAPORAÇÃO PREMATURA DA ÁGUA NECESSÁRIA PARA A HIDRATAÇÃO DO CIMENTO, SENDO RESPONSÁVEL PELA PEGA E ENDURECIMENTO DO CONCRETO. A CURA ADEQUADA É FUNDAMENTAL PARA QUE O CONCRETO ALCANCE O MELHOR DESEMPENHO, PROPORCIONANDO UMA REDUÇÃO DE SUA POROSIDADE, CONTRIBUINDO PARA AUMENTAR A DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS. DESTA FORMA, A PESQUISA TEVE COMO FINALIDADE CRIAR UM PROTÓTIPO DE APLICAÇÃO DE CURA ÚMIDA FORMADO POR UM SISTEMA DE GOTEJAMENTO, PERMITINDO QUE A CURA DO CONCRETO OCORRA PELA FORMAÇÃO DE UMA LÂMINA DE ÁGUA DISTRIBUÍDA POR TODA A SUPERFÍCIE DE UMA LAJE FABRICADA PARA O ATENDIMENTO DO PROTÓTIPO. PARA ISSO, DESENVOLVEU-SE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POR GOTEJAMENTO USANDO CANOS DE PVC PERFURADOS E CONEXÕES QUE QUANDO ALIMENTADOS POR UMA MANGUEIRA DISTRIBUÍA A ÁGUA ATÉ FORMAR UMA LÂMINA CAPAZ DE PERCORRER OS INTERSTÍCIOS DEIXADOS PELOS POROS DA LAJE. APÓS A FINALIZAÇÃO DO PROCESSO DE CURA, UTILIZOU-SE UMA PRENSA PARA O ROMPIMENTO E POSTERIOR OBTENÇÃO DOS RESULTADOS DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DOS MODELOS, A FIM DE COMPARÁ-LOS. AS LAJES FRATURADAS FORAM SUBMETIDAS A UMA CÂMARA DE FUMAÇA COM ELEVADA CONCENTRAÇÃO DE CO2 DURANTE 3 SEMANAS. PASSADO ESSE PERÍODO, APLICOU-SE UMA SOLUÇÃO DE FENOLFTALEÍNA PARA ANÁLISE DO GRAU DE CARBONATAÇÃO DOS PROTÓTIPOS. A PESQUISA MOSTROU QUE AS LAJES QUE USARAM CURAS POR GOTEJAMENTO MOSTRARAM-SE BASTANTE RESISTENTES, POSSUINDO CAPACIDADE DE CARGA SUPERIOR A 13,6% QUE AS LAJES MOLHADAS MANUALMENTE. ALÉM DISSO, A CARBONATAÇÃO MANTEVE-SE CONTIDA NA LAJE MOLHADA POR GOTEJAMENTO.