O ZOOPLÂNCTON ESTÁ DISPONÍVEL NOS ESTUÁRIOS, FAZENDO PARTE DA BASE DA CADEIA ALIMENTAR
AQUÁTICA, NA FORMA DE RECURSO ALIMENTAR PARA OS NÍVEIS TRÓFICOS SUPERIORES. ESSES ORGANISMOS POSSUEM
UMA AMPLA DISTRIBUIÇÃO AO LONGO DO ESTUÁRIO, VARIANDO DE ACORDO COM AS ESPECIFICIDADES FISIOLÓGICAS
DE CADA TÁXON. A COMUNIDADE ZOOPLANCTÔNICA DO ESTUÁRIO DO RIO PARAÍBA DO NORTE FOI ESTUDADA AO
LONGO DE TRÊS ZONAS ESTUARINAS DURANTE O ANO DE 2018 A FIM DE VERIFICAR A INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS
AMBIENTAIS NA DISTRIBUIÇÃO DO ZOOPLÂNCTON. O ZOOPLÂNCTON FOI COLETADO NO CANAL PRINCIPAL EM ARRASTOS
HORIZONTAIS ATRAVÉS DE UMA REDE DE PLÂNCTON CÔNICO-CILÍNDRICA. FORAM REGISTRADOS 42 TÁXONS AO LONGO
DO ESTUÁRIO, APRESENTANDO CORRELAÇÕES COM AS VARIÁVEIS AMBIENTAIS. CINCO VARIÁVEIS FORAM SELECIONADAS
PELO MODELO, NO QUAL A SALINIDADE JUNTAMENTE COM O FÓSFORO TOTAL FORAM AS DUAS PRINCIPAIS VARIÁVEIS
RESPONSÁVEIS PELA DISTRIBUIÇÃO DO ZOOPLÂNCTON. A SALINIDADE JUNTAMENTE COM A ALTURA DA MARÉ
APRESENTARAM MAIORES CORRELAÇÕES COM A ZONA INFERIOR E COM OS TÁXONS CIRRIPEDIA, GAMMARIDAE,
CAPRELLIDAE, PENAEIDAE, LARVA DE POLYCHAETA E LARVA DE TELEOSTEI; ENQUANTO O FÓSFORO TOTAL,
PLUVIOSIDADE E TRANSPARÊNCIA APRESENTARAM MAIORES CORRELAÇÕES COM A ZONA SUPERIOR E COM OS TÁXONS
HARPACTICOIDA, LUCIFERIDAE, PROTOZOEA DE LUCIFERIDAE, CLADOCERA, TINTINNIDA, ÁCARO, ROTIFERA, LARVA DE
BIVALVIA, TREMATODA E CHAETOGNATA. ISSO DEMONSTRA COMO ESSE CONJUNTO DE PARÂMETROS AMBIENTAIS
FUNCIONA COMO BARREIRAS ECOLÓGICAS, LIMITANDO A PERMANÊNCIA DE ALGUNS TÁXONS EM DETERMINADOS
LOCAIS. ESSES FILTROS AMBIENTAIS SÃO IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DAS COMUNIDADES ESTUARINAS E O
ZOOPLÂNCTON ATUA COMO BIO-INDICADOR DA QUALIDADE DA ÁGUA, SENDO UTILIZADOS PARA PREVER ALTERAÇÕES
AMBIENTAIS PROVOCADAS POR DISTÚRBIOS HUMANOS.