A CARÊNCIA DA COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTO NO BRASIL RESULTA EM UMA PARCELA RELEVANTE DE CARGA POLUIDORA QUE É DESPEJADA EM CORPOS HÍDRICOS, GERANDO CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS AOS DIVERSOS USOS DOS RECURSOS HÍDRICOS. ANALISAR A CAPACIDADE DE DILUIÇÃO DOS CORPOS RECEPTORES, E AS CARGAS REMANESCENTES (TRATADAS OU NÃO) DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS URBANOS QUE ESTES CORPOS RECEBEM, É DE SUMA IMPORTÂNCIA PARA AVALIAR A QUALIDADE DOS CORPOS HÍDRICOS, E SE ESSES SÃO CAPAZES DE DILUIR AS CARGAS ORGÂNICAS QUE RECEBEM SEM INFLUENCIAR NA CLASSE DE ENQUADRAMENTO À QUE PERTENCE. NESSE CONTEXTO, O OBJETIVO DESTE TRABALHO É APLICAR AS FERRAMENTAS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS (SIG) PARA AUXILIAR NA CONFECÇÃO DO ÍNDICE DE DILUIÇÃO DE ESGOTOS (IDE) NOS CORPOS RECEPTORES DO ESTADO DA PARAÍBA. PARA ISSO, UTILIZOU-SE DE METADADOS COLETADOS DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS, COM O INTUITO DE GERAR MAPAS A PARTIR DA MODELAGEM DOS DADOS SELECIONADOS. O MAPA DO IDE APRESENTOU QUE 39% DOS MUNICÍPIOS PARAIBANOS SÃO CLASSIFICADOS COMO “BOM”, 26% COMO “REGULAR”, 17% COMO “PÉSSIMO”, 16 % COMO “RUIM” E 2% COMO “EXCELENTE” EM RELAÇÃO À DILUIÇÃO DE ESGOTO EM CORPOS RECEPTORES. EMBORA A MAIORIA DOS MUNICÍPIOS POSSUAM UM IDE “BOM”, AS PRINCIPAIS CIDADES PARAIBANAS APRESENTARAM UM IDE “PÉSSIMO”, DEMOSTRANDO QUE INVESTIMENTOS DEVEM SER REALIZADOS NO SETOR DO SANEAMENTO BÁSICO, A FIM DE AUMENTAR A QUANTIDADE DE ESGOTOS COLETADOS E TRATADOS, REDUZINDO A CARGA REMANESCENTE DESTES EFLUENTES. O USO DO SIG CONSTITUI-SE EM UMA EXCELENTE FERRAMENTA NO AUXÍLIO À TOMADA DE DECISÃO, SOBRETUDO PARA AÇÕES DO PODER PÚBLICO.