DIANTE DA CRISE HÍDRICA VIVIDA NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE NO PERÍODO DE 2012 A 2017, ONDE O VOLUME DO RESERVATÓRIO QUE ABASTECE A CIDADE FOI DIMINUINDO GRADATIVAMENTE CHEGANDO AO NÍVEL MAIS BAIXO EM 2017, FEZ COM QUE SOLUÇÕES VOLTADAS A SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE CHUVA SE MOSTRASSEM PROMISSORAS COMO MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO DA ÁGUA POTÁVEL. É DE CONHECIMENTO QUE A ÁGUA DE CHUVA NÃO É PURA, VISTO QUE AO CAIR SOBRE UM TELHADO ELA IRÁ ABSORVER AS IMPUREZAS EXISTENTE NO AR E DO LOCAL ONDE É CAPTADA, E DEPENDENDO DA FORMA A QUAL É ARMAZENADA, TAMBÉM PODERÁ APRESENTAR DIVERSAS IMPUREZAS, SENDO NECESSÁRIO A REALIZAÇÃO DE ALGUM TRATAMENTO QUANDO O SEU USO FOR PARA FINS POTÁVEIS. O PRESENTE ARTIGO TEM COMO OBJETIVO PRINCIPAL CARACTERIZAR QUALITATIVAMENTE A ÁGUA DE CHUVA OBTIDA DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE CHUVA PRESENTE NA SEDE DO INSA (INSTITUTO NACIONAL DO SEMIÁRIDO), ONDE PARA ISSO FORAM REALIZADAS ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS COMO, PH, CONDUTIVIDADE, TURBIDEZ, SÓLIDOS DISSOLVIDOS TOTAIS, COLIFORMES TOTAIS E E.COLI, NO DECORRER DO ANO DE 2018, CONFORME REGE A PORTARIA Nº 2914/2011 DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. OS RESULTADOS DAS ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS PARA ÁGUA ARMAZENADA E NÃO TRATADA ESTAVAM ACIMA DO ESTABELECIDO PELA LEGISLAÇÃO, INDICANDO A NECESSIDADE DE UM TRATAMENTO DE DESINFECÇÃO NA ÁGUA, ANTES DE SER UTILIZADA. VERIFICOU-SE ENTÃO QUE, A ADIÇÃO DE PASTILHAS DE CLORO FOI UM TRATAMENTO EFICAZ, VISTO QUE, VERIFICOU-SE AUSÊNCIA TOTAL DE COLIFORMES TOTAIS E E. COLI NA ÁGUA PÓS TRATAMENTO.