O TRATAMENTO DE ESGOTO SE APRESENTA COMO UMA ALTERNATIVA EFICIENTE PARA A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS COMO ESCASSEZ DE RECURSOS HÍDRICOS, ALÉM DE OTIMIZAR A UTILIZAÇÃO DOS MESMOS, PARA QUE HAJA O REÚSO DO ESGOTO TRATADO, DAÍ A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DE REMOÇÃO DOS POLUENTES NO PROCESSO. O SOLO É UM FILTRO NATURAL, NO QUAL O EFLUENTE TRATADO INFILTRADO PODE APRESENTAR MELHORIAS, UMA VEZ QUE PASSA PELO PROCESSO DE FILTRAÇÃO. A UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO (UFERSA), CAMPUS CARAÚBAS, CONTA COM UMA ETE NA QUAL O EFLUENTE TRATADO É DISPOSTO NO SOLO. DIANTE DISSO, O PRESENTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO ANALISAR A REMOÇÃO DE POLUENTES POR MEIO DE ANÁLISES LABORATORIAIS DO EFLUENTE TRATADO, EFLUENTE BRUTO, SOLO NATURAL E DO SOLO NO QUAL É DISPOSTO O EFLUENTE. DURANTE A PESQUISA FORAM ANALISADOS OS SEGUINTES PARÂMETROS PARA O ESGOTO: TEMPERATURA, TURBIDEZ, PH, CONDUTIVIDADE ELÉTRICA (CE), SÓLIDOS DISSOLVIDOS TOTAIS (SDT), DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO (DBO) E DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO (DQO). PARA A ANÁLISE DO SOLO FORAM UTILIZADOS OS PARÂMETROS PH, CE, MATÉRIA ORGÂNICA (MO), SÓDIO (NA), CÁLCIO (CA), MAGNÉSIO (MG) E RAZÃO DE ADSORÇÃO DE SÓDIO (RAS). APÓS A COMPILAÇÃO DOS RESULTADOS, OBSERVOU-SE QUE A ETE ESTÁ APRESENTANDO MELHORIAS NO EFLUENTE TRATADO EM COMPARAÇÃO AO ESGOTO BRUTO, UMA VEZ QUE APRESENTA REMOÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE ALGUNS ÍNDICES ESTUDADOS. QUANTO AO SOLO, FOI POSSÍVEL OBSERVAR QUE A O EFLUENTE NÃO ESTÁ CAUSANDO MALEFÍCIOS, PORÉM, É NECESSÁRIO ANALISAR OUTROS PARÂMETROS A FIM DE VERIFICAR O IMPACTO DO EFLUENTE NO SOLO A LONGO PRAZO.