RESUMO
A PARTIR DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 A EDUCAÇÃO NO PAÍS FOI DEFINIDA COMO UM DIREITO DE TODOS. O ACESSO À UNIVERSIDADE PASSOU A SER UMA PREOCUPAÇÃO DAS POLÍTICAS DE ATENÇÃO À EDUCAÇÃO. PROGRAMAS TÊM SIDO CRIADOS COM VISTAS À AMPLIAÇÃO DO ACESSO À EDUCAÇÃO SUPERIOR, MAS, O ALUNO QUE ESCOLHE INGRESSAR NA UNIVERSIDADE ESTÁ CONDICIONADO À REALIZAÇÃO DO EXAME VESTIBULAR. ESSE TRABALHO OBJETIVOU CONHECER O PERFIL SÓCIO DOS ALUNOS DO CURSO DE ENFERMAGEM DE UMA UNIVERSIDADE PUBLICA FEDERAL LOCALIZADA NO AGRESTE DO ESTADO DE ALAGOAS. TRATA-SE DE UM ESTUDO TRANSVERSAL DO TIPO DESCRITIVO COM ABORDAGEM QUANTITATIVA. TOMOU COMO BASE O NÚMERO TOTAL (N=183) DE ALUNOS MATRICULADOS NO CURSO DE ENFERMAGEM ENTRE OS ANOS DE 2009 A 2013. FOI UTILIZADO UM QUESTIONÁRIO ESTRUTURADO PARA OBTER INFORMAÇÕES ACERCA DO PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS ALUNOS DE ENFERMAGEM. OS RESULTADOS MOSTRARAM QUE 80% DOS ALUNOS QUE PARTICIPARAM DA PESQUISA POSSUEM IDADES ENTRE 18 A 24 ANOS, 86% DECLARARAM-SE SOLTEIROS E 65% SE ALTO AFIRMARAM PARDOS. SÃO ORIUNDOS DE 18 MUNICÍPIOS, 11 DA REGIÃO METROPOLITANA DO AGRESTE E OUTRAS 07 CIDADES CONSIDERADAS MUNICÍPIOS CIRCUNVIZINHO. OBSERVOU-SE TAMBÉM QUE 29% DAS FAMÍLIAS DOS ALUNOS POSSUEM RENDAS ENTRE 1 A 1,5 SALÁRIOS MÍNIMOS E 24% UMA RENDA FAMILIAR ACIMA DE 3 SALÁRIOS MÍNIMOS; 53% INFORMARAM NUNCA TER TRABALHADO E 57% AFIRMARAM TER CURSADO O ENSINO MÉDIO SOMENTE EM ESCOLA PARTICULAR. CONCLUI-SE COM ESTE ESTUDO QUE A MAIORIA DOS PARTICIPANTES ERA DO SEXO FEMININO, SOLTEIROS, SE ALTO DECLARARAM PARDOS, TINHA IDADE ATÉ 24 ANOS E MORAVA PREDOMINANTEMENTE NA ZONA URBANA DE 18 MUNICÍPIOS LOCALIZADOS PRÓXIMOS A CIDADE SEDE DO CAMPUS; 50% RECEBIAM ALGUM TIPO DE BOLSA ESTUDANTIL; DOIS TERÇOS FEZ CURSO PREPARATÓRIO PARA O VESTIBULAR E METADE ERA PROCEDENTE DE ESCOLAS PARTICULARES DE ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL; QUASE METADE DOS ALUNOS NÃO TEVE A ENFERMAGEM COMO PRIMEIRA OPÇÃO DE CURSO.