O ARTIGO APRESENTA RESULTADOS PARCIAIS DE PESQUISA EM ANDAMENTO E QUESTÕES TEÓRICAS SOBRE PRESSUPOSTOS QUE ENVOLVEM A CONTEMPORANEIDADE DA HISTÓRIA AMBIENTAL E EDUCAÇÃO NO SEMIÁRIDO PIAUIENSE. NESSE ESPAÇO DE ARIDEZ VISUALIZA-SE UMA POPULAÇÃO ACOSTUMADA A PRODUZIR SUA SOBREVIVÊNCIA DIANTE DE UMA NATUREZA MARCADA PELA ESCASSEZ. E ESSES INDIVÍDUOS MARCADOS POR UMA HISTÓRIA DE LUTA, SOBREVIVÊNCIA E RESISTÊNCIA ENTENDEM QUE SEUS MODOS DE VIVÊNCIA E SEUS SABERES EDUCATIVOS SÃO PATRIMÔNIOS QUE PRECISAM SER CONHECIDOS, RESPEITADOS E MARCADOS PELAS SUA PECULIARIDADE HISTÓRICA E CULTURAL. O SEMIÁRIDO DEMARCA EXPERIÊNCIAS DE GRUPOS QUE AO LONGO DO TEMPO (RE)SIGNIFICAM SUAS VIVÊNCIAS PARA CONSTRUIR A SUA SOBREVIVÊNCIA. E, OS SUJEITOS PROPÕEM AOS HISTORIADORES E EDUCADORES QUESTÕES ÉTNICAS, MILITÂNCIA SOCIOCULTURAL COMO TRABALHADORES RURAIS QUE COM SUA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ABASTECEM CENTROS URBANOS NUMA REGIÃO DE CLIMA NÃO PROPÍCIO A AGRICULTURA EM LARGA ESCALA E DESEJAM RECONHECIMENTO, POIS SUAS ATIVIDADES NA TERRA SÃO ANCORADAS EM SABERES DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE. SÃO ATIVIDADES NA TERRA COM SIGNIFICADOS DE ANCESTRALIDADE, MEMÓRIAS E IDENTIDADES COMO SERTANEJOS E TRANSMITIDAS EM FORMATO DE EDUCAÇÃO NÃO FORMALIZADA PELA ESCOLA E SIM PELA VIVÊNCIA. EDUCAÇÃO VIVA E VIVIFICADA A CADA NOVA GERAÇÃO. UTILIZAMOS APORTES TEÓRICOS DA HISTÓRIA AMBIENTAL (WINIWARTER, 2010); ANTROPOLOGIA (SOUSA,2015), EDUCAÇÃO (FONSECA, 2009). VISLUMBRAMOS NA DINÂMICA DA EDUCAÇÃO UMA FERRAMENTA POTENCIAL PARA AMPLIAR MECANISMOS TRABALHADOS PELA HISTÓRIA AMBIENTAL QUE PODEM SER TRADUZIDOS NO USO EQUILIBRADO E SUSTENTÁVEL DA TERRA COMO UNIDADE PRODUTIVA, MAS QUE ESSA PRODUÇÃO E USO ESTÁ ALICERÇADA EM TRADIÇÕES E SABERES ANCESTRAIS.