OBJETIVOU-SE CARACTERIZAR OS EVENTOS ADVERSOS OCORRIDOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE FORTALEZA. TRATA-SE DE UM ESTUDO DOCUMENTAL, RETROSPECTIVO, DESCRITIVO, COM UMA ABORDAGEM QUANTITATIVA SOBRE OS EVENTOS ADVERSOS QUE OCORRERAM EM UM HOSPITAL DE ENSINO ENTRE OS MESES DE MAIO A AGOSTO DE 2016, QUE DÁ UM TOTAL DE 45 NOTIFICAÇÕES. OS DADOS FORAM COLETADOS ATRAVÉZ DO SISTEMA VIGIHOSP. OS RESULTADOS DEMONSTRARAM QUE QUANTO AO LOCAL DE OCORRÊNCIA OS INCIDENTES NOTIFICADOS, ESTES FORAM MAIS FREQUENTES NAS UNIDADES DAS CLÍNICAS MÉDICAS REPRESENTANDO 40% DAS NOTIFICAÇÕES. O INCIDENTE DE MAIOR PREVALÊNCIA OBSERVADO NESTE ESTUDO FOI A FLEBITE, QUE REPRESENTOU 24,44% DOS CASOS. NA ANÁLISE DOS INCIDENTES NOTIFICADOS EM RELAÇÃO AO SEXO, OBSERVOU-SE QUE NÃO HOUVE DIFERENÇA RELEVANTE NA DISTRIBUIÇÃO ENTRE MULHERES (51,11%) E HOMENS (48,88%). A PRESENÇA DE INCIDENTES NOTIFICADOS PREDOMINOU EM PACIENTES ENTRE A FAIXA ETÁRIA DE 20 A 59 ANOS (52,94%). QUANTO A QUEM REALIZOU AS NOTIFICAÇÕES, DESTACAM-SE OS ENFERMEIROS, QUE FORAM RESPONSÁVEIS POR 80% DAS NOTIFICAÇÕES. NESTE ESTUDO 55,55% DOS CASOS, FORAM CLASSIFICADOS COMO INCIDENTE SEM DANO, 35,55% FORAM CLASSIFICADOS COMO INCIDENTE COM DANO E 8,88% DOS CASOS FORAM CLASSIFICADOS COMO POTENCIAL EVENTO ADVERSO. O PRESENTE ESTUDO CONTRIBUI NA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO ACERCA DE TEMA AMPLAMENTE DISCUTIDO NO ESPECTRO MUNDIAL, A SEGURANÇA DO PACIENTE. DIANTE DA ANÁLISE DOS INCIDENTES NOTIFICADOS, SUGERE-SE QUE AS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE TRABALHEM EM BUSCA DE UMA ASSISTÊNCIA SEM RISCOS PARA O PACIENTE.