INTRODUÇÃO: A HANSENÍASE É UMA DOENÇA FRAGILIZANTE QUANDO NÃO TRATADA E ESSE FATO AGRAVA-SE QUANDO O INDIVÍDUO ACOMETIDO É UMA PESSOA IDOSA. OBJETIVO: CARACTERIZAR O PERFIL DA HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA. METODOLOGIA: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO, DESCRITIVO, DE COLETA RETROSPECTIVA, POR MEIO DO DATASUS REFERENTES A HANSENÍASE DIAGNOSTICADOS EM MAIORES DE 60 ANOS NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA, PARAÍBA, ENTRE OS ANOS DE 2016 E 2018. A COLETA DE DADOS FOI POR MEIO DO TABNET E AS VARIÁVEIS: SEXO, TIPO DE HANSENÍASE, MODO DE ENTRADA E DETECÇÃO, AVALIAÇÃO DE INCAPACIDADES NO DIAGNÓSTICO E NA CURA, PRESENÇA DE LESÕES CUTÂNEAS, FORMA CLÍNICA E TIPO DE SAÍDA. UTILIZOU-SE O MICROSOFT EXCEL 2010 PARA TRATAMENTO DE DADOS COM ANÁLISE PELO USO DA LITERATURA. RESULTADOS: IDENTIFICOU-SE QUE DOS 292 CASOS DE HANSENÍASE, 71 DELES (24,31%) EM IDOSOS, 76,06% DESTES DE 60-69 ANOS E 52,11% DO SEXO FEMININO. A FORMA CLÍNICA DIMORFA FOI PREDOMINANTE COM 31 (43,66%), CLASSIFICAÇÃO MULTIBACILAR DE 46 (64,79%). O MODO DE ENTRADA POR CASOS NOVOS (83,10%), DETECTADOS POR ENCAMINHAMENTO (54,93%), TIPO DE SAÍDA POR CURA (35,52%). QUANTO À AVALIAÇÃO DAS INCAPACIDADES FÍSICAS NO DIAGNÓSTICO PREVALECEU O GRAU 0 (47,89%). CONCLUSÃO: OS RESULTADOS DEMONSTRAM QUE AS IDOSAS SÃO VULNERÁVEIS À HANSENÍASE. HÁ FRAGILIDADE NO PREENCHIMENTO DA NOTIFICAÇÃO, UMA VEZ QUE 35,21% CASOS COM SAÍDA IGNORADOS, CONSIDERA-SE QUE A SUBNOTIFICAÇÃO PODE GERAR IMPRECISÃO DE INFORMAÇÕES PARA NOVAS PESQUISAS.