A DOENÇA DE PARKINSON É UMA AFECÇÃO CRÔNICA CARACTERIZADA POR UMA DEGENERAÇÃO LENTA E PROGRESSIVA DE NEURÔNIOS LOCALIZADOS NA SUBSTÂNCIA NEGRA DO CÉREBRO. SEU TRATAMENTO É BASEADO NA ADMINISTRAÇÃO DE DROGAS QUE SEJAM CAPAZES DE AUMENTAR OS NÍVEIS DE DOPAMINA E QUE RETARDEM A PROGRESSÃO SINTOMÁTICA DA DOENÇA. DEVIDO AO SEU POTENCIAL AMPLAMENTE ANTIOXIDANTE E NEUROPROTETOR, A COENZIMA Q10 PODE SER BENÉFICA QUANDO UTILIZADA NOS CASOS DE DOENÇAS COMO O PARKINSON, JÁ QUE ATUA ORIGINANDO UMA DEFESA CONTRA RADICAIS LIVRES PROVENIENTES DESSA DOENÇA. O OBJETIVO DESTE ESTUDO É TRAZER UMA REVISÃO DA LITERATURA QUANTO À EFICÁCIA DA COENZIMA Q10 NA PREVENÇÃO E NO TRATAMENTO COMPLEMENTAR DA DOENÇA DE PARKINSON. TRATA-SE DE UMA REVISÃO SISTEMÁTICA, ONDE O LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO FOI REALIZADO DURANTE O PERÍODO DE MAIO A JUNHO DE 2019, A PARTIR DAS BASES DE DADOS: SCIELO, LILACS, SCIENCE DIRECT E REVISTAS ELETRÔNICAS. FORAM ELENCADOS 38 ARTIGOS QUE APÓS RIGOROSA SELEÇÃO RESULTARAM EM 6 ESTUDOS ESCOLHIDOS PARA COMPOR A REVISÃO. A ANÁLISE DOS ESTUDOS DE FORMA ÍNTEGRA REVELOU FORTE RELAÇÃO ENTRE A SUPLEMENTAÇÃO COM COENZIMA Q10 E SINAIS DE MELHORA DOS SINTOMAS OU RETARDO NA PROGRESSÃO DO DANO NEUROLÓGICO CAUSADO PELA DOENÇA DE PARKINSON. TODOS OS ESTUDOS APRESESTARAM EFEITOS POSITIVOS DA SUPLEMENTAÇÃO COM A COENZIMA Q10, EM ESPECIAL QUANDO INICIADA NO PERÍODO PREVENTIVO À DOENÇA. NO ENTANTO, FAZ-SE NECESSÁRIO QUE HAJA PESQUISAS DE LONGO PRAZO DE FORMA A CONFIRMAR SEU EFEITO BENÉFICO E EFICIÊNCIA.