O TRANSTORNO NEUROGNITIVO MAIOR, SEGUNDO O DSM 5, ANTES DENOMINADO DE DEMÊNCIA, CARACTERIZA-SE PELA REDUÇÃO DA COGNIÇÃO SIGNIFICATIVA EM RELAÇÃO AO SEU DESEMPENHO PREGRESSO, EM UM OU MAIS DOMÍNIOS: ATENÇÃO COMPLEXA, FUNÇÃO EXECUTIVA, APRENDIZADO E MEMÓRIA, LINGUAGEM, PERCEPTOMOTOR OU COGNIÇÃO SOCIAL. TAL CONSTATAÇÃO NECESSITA TER (1) RELATO DO PRÓPRIO INDIVÍDUO, CONHECIDO OU DO MÉDICO RESPONSÁVEL DE QUE HÁ, DE FATO, DECLÍNIO IMPORTANTE; (2) PREJUÍZO SUBSTANCIAL DA COGNIÇÃO, PREFERENCIALMENTE DOCUMENTADA E; (3) INTERFERÊNCIA NA INDEPENDÊNCIA PARA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DO COTIDIANO. NO ALZHEIMER, NECESSITA-SE DE (1) EVIDÊNCIA DE MUTAÇÃO GENÉTICA/HISTÓRIA FAMILIAR, (2) DIMINUIÇÃO CONTÍNUA E GRADATIVA DA COGNIÇÃO E, (3) EXCLUSÃO DE OUTRAS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS. SEU CARÁTER NEURODEGENERATIVO E FISIOPATOLOGIA NÃO BEM ESTABELECIDA, DIFICULTA A EXISTÊNCIA DE TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA CURATIVA. NAS FASES INICIAIS, É POSSÍVEL QUE O INDIVÍDUO TENHA CONSCIÊNCIA DA SUA CONDIÇÃO CLÍNICA – METAMEMÓRIA – E AFETE SUA SAÚDE MENTAL LEVANDO A QUADROS DE DEPRESSÃO. DESSA FORMA, EVIDENCIA A REPERCUSSÃO MULTIFATORIAL DA DOENÇA E A NECESSIDADE DE ADOÇÃO DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS QUE ENVOLVAM O PACIENTE COM ALZHEIMER E ATUEM NA SUA ESTIMULAÇÃO COGNITIVA. A MUSICOTERAPIA TEM DEMONSTRADO EFETIVIDADE, PRINCIPALMENTE PELA PERCEPÇÃO MUSICAL SER UMA DAS ÚLTIMAS CAPACIDADES DETERIORADAS, CONSTITUINDO UMA IMPORTANTE FERRAMENTA NO TRATAMENTO. O PRESENTE TRABALHO OBJETIVA, DENTRO DO PANORAMA DA SAÚDE PÚBLICA, APRESENTAR A MUSICOTERAPIA COMO SENDO PERTENCENTE ÀS PRÁTICAS INTEGRATIVAS DE ATENÇÃO À SAÚDE, VOLTADA À POPULAÇÃO IDOSA INSTITUCIONALIZADA E PORTADORAS DE ALZHEIMER.