NO BRASIL, ESTUDOS POPULACIONAIS SOBRE O CONSUMO DE MEDICAMENTOS EVIDENCIAM O USO CRESCENTE COM A IDADE, TANTO EM PEQUENOS POVOADOS DO INTERIOR COMO EM GRANDES CENTROS URBANOS. OS IDOSOS SÃO, POSSIVELMENTE, O GRUPO ETÁRIO MAIS MEDICALIZADO NA SOCIEDADE, DEVIDO AO AUMENTO DA PREVALÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS COM A IDADE, O QUE TORNA A POPULAÇÃO IDOSA MAIS SUSCETÍVEL À PRÁTICA DA AUTOMEDICAÇÃO. TEM POR OBJETIVO REVISAR ACERCA DAS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM QUANTO À AUTOMEDICAÇÃO. REALIZOU-SE UMA REVISÃO SISTEMÁTICA MEDIANTE SELEÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS A PARTIR DAS BASES DE DADOS LILACS, BVS E SCIELO QUE FORAM PUBLICADOS ENTRE OS ANOS 2000 E 2019. UTILIZANDO OS DESCRITORES: AUTOMEDICAÇÃO; IDOSO; SAÚDE PÚBLICA; ENFERMAGEM PARA SELEÇÃO DOS ARTIGOS DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE. DIANTE DOS ARTIGOS ANALISADOS, OBSERVOU-SE COMO FATOR DE RISCO PARA OS PRMS (PROBLEMAS RELACIONADOS A MEDICAMENTOS), ENCONTRA-SE A AUTOMEDICAÇÃO, QUE É O USO DE MEDICAMENTO SEM A PRESCRIÇÃO, ORIENTAÇÃO E OU ACOMPANHAMENTO DO MÉDICO OU DENTISTA. A FAMILIARIDADE DO LEIGO COM OS MEDICAMENTOS, AS EXPERIÊNCIAS POSITIVAS ANTERIORES E A DIFICULDADE DE ACESSO A SERVIÇOS DE SAÚDE SÃO FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A AUTOMEDICAÇÃO. DESSA FORMA, DEVIDO AO CRESCENTE NÚMERO DE IDOSOS QUE SE AUTOMEDICAM E OS RISCOS DESSA PRÁTICA, FAZEM-SE NECESSÁRIAS MEDIDAS DE INTERVENÇÕES PARA ESTE PROBLEMA, SENDO PAPEL DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM PROMOVER MEDIDAS EDUCATIVAS COM OS IDOSOS A FIM DE BUSCAR MINIMIZAR ESSA PRÁTICA ELUCIDANDO PARA OS MESMOS OS QUE ESTE HÁBITO PODE CAUSAR.