INTRODUÇÃO: O USO INDISCRIMINADO DE DROGAS NA ATUALIDADE TEM ALCANÇADO UM PATAMAR DE MAIOR RELEVÂNCIA A NÍVEL NACIONAL E INTERNACIONAL, REVELANDO-SE QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA MUNDIAL. NESSE CONTEXTO, O USO DE EXCESSIVO DE ÁLCOOL ENTRE IDOSOS FOI DESCRITO COMO UM PROBLEMA COMPLEXO E MULTIFATORIAL, CARACTERIZADO POR UMA EPIDEMIA INVISÍVEL, UMA VEZ QUE OS ÍNDICES DO PROBLEMA SÃO SUBESTIMADOS E MAL IDENTIFICADOS. OBJETIVO: CARACTERIZAR EPIDEMIOLOGICAMENTE AS INTERNAÇÕES HOSPITALARES NO BRASIL NO PERÍODO DE 2009 A 2018 POR TRANSTORNOS MENTAIS E COMPORTAMENTAIS DEVIDO AO USO DE ÁLCOOL. METODOLOGIA: TRATA-SE DE UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO RETROSPECTIVO, COM ABORDAGEM QUANTITATIVA, ONDE FORAM UTILIZADOS DADOS CONTIDOS NO SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE AGRAVOS E NOTIFICAÇÕES (SINAN), DISPONÍVEIS NO DATASUS. RESULTADOS: NO PERÍODO AVALIADO, FORAM REGISTRADAS 43.215 INTERNAÇÕES HOSPITALARES RELACIONADAS AO CONSUMO DE ÁLCOOL EM IDOSOS CORRESPONDENDO A 9,23% DO TOTAL. O SEXO MASCULINO SE CARACTERIZOU COMO MAIS PREVALENTE COM 90,1%. AS INTERNAÇÕES OCORRERAM EM CARÁTER DE URGÊNCIA 83,8% DAS VEZES. A PERMANÊNCIA MÉDIA NAS INTERNAÇÕES FOI DE 26,8 DIAS. FORAM OBSERVADOS 600 ÓBITOS. CONCLUSÃO: OS TRANSTORNOS MENTAIS E COMPORTAMENTAIS DEVIDO AO USO DE ÁLCOOL SÃO IMPORTANTES CAUSADORES DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES EM IDOSOS NO BRASIL. DESSA FORMA, OBJETIVANDO A PREVENÇÃO DE FATORES DE RISCO RELACIONADOS AO USO ABUSIVO DE ÁLCOOL, É NECESSÁRIO MAIOR INCENTIVO A CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS ESPECÍFICAS DE SAÚDE, ATRAVÉS DE CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO E PREVENÇÃO DA SAÚDE DO IDOSO.