A HANSENÍASE TEM COMO PRINCIPAL CONSEQUÊNCIA A INCAPACIDADE FÍSICA, QUANDO DESENVOLVIDA EM PESSOA IDOSA TORNA-SE MAIS DEBILITANTE. OBJETIVOU-SE AVERIGUAR O PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DAS PESSOAS IDOSAS QUE APRESENTARAM GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA 1 OU 2, NO DIAGNÓSTICO OU NA ALTA POR HANSENÍASE. ESTUDO TRANSVERSAL, DE BASE DOCUMENTAL, DESENVOLVIDO NO SETOR DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA 9ª GERÊNCIA REGIONAL DE SAÚDE DA PARAÍBA, POR MEIO DOS REGISTROS DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO. TEVE-SE COMO POPULAÇÃO 131 CASOS DE HANSENÍASE NOTIFICADOS EM PESSOAS COM MAIS DE 60 ANOS COM GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA 1 OU 2. A AMOSTRA CONTEMPLOU OS 100% DA POPULAÇÃO. FOI REALIZADA ANÁLISE ESTATÍSTICA COM AUXÍLIO DO SOFTWARE EPI INFO. A PRESENTE PESQUISA OBEDECEU AOS PRECEITOS ÉTICOS, SENDO GUIADO PELA RESOLUÇÃO 466/2012 E 510/2016 DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. EVIDENCIOU-SE REDUÇÃO DOS CASOS DE INCAPACIDADE FÍSICA AO LONGO DO PERÍODO ESTUDADO, BEM COMO DO GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA, PREVALÊNCIA DO SEXO BIOLÓGICO MASCULINO, COM MENOS DE NOVE ANOS DE ESTUDO FORMAL, NOS PRIMEIROS CINCO ANOS DA FASE IDOSA, DA COR/RAÇA (AUTODECLARADA) PARDA, SENDO DETECTADO COMO CASO NOVO POR ENCAMINHAMENTO, DE CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DIMORFA, FORMA OPERACIONAL MULTIBACILAR, COM BACILOSCOPIA POSITIVA, E ALTA POR CURA. CONSTATA-SE QUE PESSOA IDOSA NECESSITA DE CUIDADOS ESPECIAIS, EM PARTICULAR QUANDO DIAGNOSTICADA COM HANSENÍASE, COM EQUIPE MULTIPROFISSIONAL E INTERDISCIPLINAR PARA ASSISTIR DE FORMA INTEGRAL E HOLÍSTICA PARA RESGUARDAR A FUNCIONALIDADE E QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO.