A VELHICE CORRESPONDE A UMA ETAPA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO QUE, COMO OUTRAS ETAPAS, POSSUEM PERDAS E GANHOS. OS ESTEREÓTIPOS ASSOCIADOS À JUVENTUDE E À VELHICE DIFICULTA A IDENTIFICAÇÃO E A ACEITAÇÃO DE SITUAÇÕES E COMPORTAMENTOS QUE PODEM SER INDICATIVOS DE SOFRIMENTO SUBJETIVO DO SUJEITO. ESTE RELATO DE EXPERIÊNCIA TEVE POR OBJETIVO DEMONSTRAR O USO DE GRUPOS OPERATIVOS COMO ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL PARA PROMOVER O ENVELHECIMENTO ATIVO E BEM-SUCEDIDO JUNTO ÀS PESSOAS IDOSAS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE, SITUADA NO MUNÍCIPIO DE CAMPINA GRANDE-PB. O NÚMERO DE PESSOAS IDOSAS PARTICIPANTES VARIOU A CADA ENCONTRO, COM FREQUÊNCIA ENTRE SEIS E DEZ PARTICIPANTES. AS INTERVENÇÕES OCORRERAM NO PERÍODO QUE COMPREENDE OS MESES DE FEVEREIRO À JUNHO DE 2018. FORAM TRABALHADOS CINCO TEMAS PRINCIPAIS, SENDO UM POR MÊS, A SABER: ESTRESSE, ATIVIDADE FÍSICA, POSTURA CORPORAL, SEXUALIDADE E FESTAS JUNINAS. A METODOLOGIA DE ABORDAGEM DAS INTERVENÇÕES CARACTERIZOU-SE COMO SENDO METODOLOGIAS ATIVAS E REFLEXIVAS. OS GRUPOS OPERATIVOS COLABORARAM PARA A PROMOÇÃO DE SAÚDE ENTRE OS PARTICIPANTES. DENTRE OS BENEFÍCIOS, DESTACA-SE O EMPODERAMENTO, A RETOMADA DA INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA, BEM COMO O DESENVOLVIMENTO E A POTENCIALIZAÇÃO DA ASSERTIVIDADE.
CONCLUI-SE QUE INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS ATRAVÉS DE GRUPOS OPERATIVOS PODEM POTENCIALIZAR UMA REDE DE CUIDADOS ENTRE AS PESSOAS IDOSAS. ALÉM DISSO, CONTRIBUI PARA QUE ESSA EXPRESSIVA PARCELA DA POPULAÇÃO ENVELHEÇA SAUDÁVEL, ATIVA, E NÃO MENOS IMPORTANTE, VALORIZADA EM SUAS TRAJETÓRIAS DE VIDA.