INTRODUÇÃO: DELIRIUM É O DISTÚRBIO NEUROCOMPORTAMENTAL MAIS FREQUENTE EM IDOSOS HOSPITALIZADOS, COM ALTERAÇÃO COGNITIVA DEFINIDA POR INÍCIO SÚBITO E CURSO OSCILANTE, CARACTERIZADA POR SINTOMAS HIPERATIVOS E HIPOATIVOS. DADA SUA RELEVÂNCIA CLÍNICA, FAZ-SE NECESSÁRIO O CONFRONTAMENTO DE MÉTODOS TERAPÊUTICOS MEDICAMENTOSOS E NÃO MEDICAMENTOSOS. OBJETIVO: APRESENTAR ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE INTERVENÇÕES FARMACOLÓGICAS E NÃO FARMACOLÓGICAS NO TRATAMENTO DO DELIRIUM. METODOLOGIA: FOI REALIZADA UMA REVISÃO INTEGRATIVA, SELECIONANDO 18 ARTIGOS PESQUISADOS NAS BASES DE DADOS: PUBMED; SCIELO E BVS, DOS QUAIS FORAM EXCLUÍDOS CINCO POR NÃO ABORDAREM OS OBJETIVOS PRETENDIDOS. RESULTADOS: A FISIOPATOLOGIA DO DELIRIUM NÃO FOI COMPLETAMENTE ELUCIDADA, CONTUDO, PRESUME-SE QUE ELA SEJA O RESULTADO DE VÁRIAS COMPLICAÇÕES NO SISTEMA NERVOSO, CARACTERIZADAS PELA REDUÇÃO DO METABOLISMO OXIDATIVO CEREBRAL E PELA FALÊNCIA DA TRANSMISSÃO DA ACETILCOLINA. ADEMAIS, O EXCESSO DA DOPAMINA TAMBÉM É APONTADO COMO FATOR CONTRIBUINTE NESSE AGRAVO, SENDO INCLUSIVE, O PRINCIPAL ALVO DO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO. APESAR DAS INTERVENÇÕES ATUAIS SEREM BASEADOS PRIMORDIALMENTE NA UTILIZAÇÃO DE ANTIPSICÓTICOS, TAIS COMO: HALOPERIDOL, ARIPIPRAZOL, OLANZAPINA E RISPERIDONA, FOI OBSERVADO QUE O USO EXCLUSIVO DESSE TIPO DE ABORDAGEM NÃO CULMINA EM UMA MELHORA SIGNIFICATIVA DO QUADRO CLÍNICO. CONCLUSÃO: TENDO EM VISTA AS ANÁLISES REALIZADAS SOBRE A NEUROPATOLOGIA DO DELIRIUM, FOI PERCEBIDO QUE OS TRATAMENTOS QUE SEGUEM EXCLUSIVAMENTE A LINHA FARMACOLÓGICA NÃO OBTIVERAM AS RESPOSTAS DESEJADAS. SENDO ASSIM, TRATAMENTOS DE BASE NÃO MEDICAMENTOSA, BASEADOS EM MEDIDAS QUE IMPEDEM O MAIOR DESENVOLVIMENTO DOS SINTOMAS, DEVEM SER UTILIZADOS DE FORMA MAIS AMPLA E PREVENTIVA DE MODO A ATENUAR A INCIDÊNCIA DA DOENÇA, ASSIM COMO A MORBIMORTALIDADE ASSOCIADA A ESTA.