A DOR É UM FENÔMENO MULTIFATORIAL QUE VEM CRESCENDO MUNDIALMENTE NOS ÚLTIMOS ANOS, EM ESPECIAL NA FASE DA SENESCÊNCIA. OBJETIVA-SE INVESTIGAR A ASSOCIAÇÃO DA DOR E DA QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS ATENDIDOS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA DO BRASIL E DE PORTUGAL. ESTUDO TRANSVERSAL, QUANTITATIVO E ANALÍTICO, EM QUE AVALIOU-SE 160 IDOSOS, SENDO 110 NO BRASIL E 50 EM PORTUGAL, ATRAVÉS DOS INSTRUMENTOS: QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO, ESCALA ANALÓGICA E VISUAL DA DOR (EAV) E MEDICAL OUTCOMES SHORT-FORM HEALTH SURVEY (SF-36). EM AMBOS OS PAÍSES O PROJETO FOI APROVADO PELOS RESPECTIVOS COMITÊS DE ÉTICA EM PESQUISA, EM NATAL/BRASIL (PARECER N. 562.318) E UNIVERSIDADE DE ÉVORA/PORTUGAL (PARECER N. 14011). PELA ASSOCIAÇÃO ENTRE O EAV E O SF-36, É MOSTRADA A TENDÊNCIA DE QUE NA AUSÊNCIA DE DOR OCORRE MELHOR QUALIDADE DE VIDA, NOS DOIS PAÍSES. NO BRASIL, OS DOMÍNIOS DOR NO CORPO E SAÚDE MENTAL ASSOCIAM-SE DE MANEIRA SIGNIFICATIVA COM A ESCALA DA DOR (P<0,001 E P=0,009, RESPECTIVAMENTE), JÁ EM PORTUGAL A SIGNIFICÂNCIA ESTÁ PRESENTE EM DIMENSÃO FÍSICA (P=0,008), DIMENSÃO SAÚDE MENTAL (P=0,005) E TOTAL ESCORE (P=0,002). FOI POSSÍVEL PERCEBER O QUANTO A DOR INTERFERE DE MODO NEGATIVO NA QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS, CONTRIBUINDO PARA O COMPROMETIMENTO FÍSICO E MENTAL. LOGO, PLANEJAR MELHOR A ASSISTÊNCIA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE PODE LEVAR A DIMINUIÇÃO DESSES NÍVEIS DOLOROSOS E A PROMOÇÃO À SAÚDE E AUTONOMIA DESSA POPULAÇÃO.