AS MORBIDADES SÃO PREDITORES SIGNIFICATIVOS DE DESFECHOS NEGATIVOS À SAÚDE DE IDOSOS DOENTES, ESPECIALMENTE EM ATENDIMENTO HOSPITALAR (MARTINS, ET AL, 2008). ASSIM, ESTE ESTUDO OBJETIVOU ANALISAR AS MORBIDADES DOS PACIENTES IDOSOS INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) DE UM HOSPITAL PÚBLICO NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS, NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA, PARANÁ, NO ANO DE 2017. TRATA-SE DE UM ESTUDO DESCRITIVO, RETROSPECTIVO COMPOSTO POR 61 IDOSOS INTERNADOS NA UTI COM MÉDIA DE IDADE DE 72,3 E MÉDIA DO TEMPO DE INTERNAMENTO DE 7,5 DIAS. AS VARIÁVEIS ESTUDADAS FORAM: SEXO, IDADE, TEMPO DE INTERNAMENTO, NÚMERO E TIPOS DE MORBIDADES. OS RESULTADOS REVELARAM QUE AS MORBIDADES CARDIOVASCULARES ATINGIRAM O MAIOR NÚMERO DE IDOSOS (29; 95,1%). SEGUIDA DE SÍNDROME METABÓLICA (25; 82%), NEUROLÓGICA (14; 47%), RESPIRATÓRIA (7; 23%) E, POR ÚLTIMO, NEOPLÁSICAS (02; 7%). HOUVE PREDOMÍNIO DE HOMENS INTERNADOS (40; 65,6%), ISSO SE DEVE AO FATO DE QUE À BAIXO INTERESSE DO SEXO MASCULINO NA PROCURA AOS SERVIÇOS DE SAÚDE. A MÉDIA NO TEMPO DE INTERNAMENTO FOI DE 7,5 (MÍN: 01; MÁX: 30) DIAS; RELATADO PELO 2° CENSO BRASILEIRO DE UTIS, O TEMPO MÉDIO QUE O PACIENTE PERMANECE INTERNADO É DE 1 A 6 DIAS. CONCLUI-SE DE QUE É NECESSÁRIO DAR ATENÇÃO NO CONTROLE DESSAS MORBIDADES A FIM DE QUE O IDOSO NÃO DESENVOLVA OUTRAS DOENÇAS POR CONTA DESSAS COMORBIDADES E TENDO QUE NECESSITAR DE ATENÇÃO TERCIÁRIA ONDE SE HÁ O PERIGO DE HAVER DESFECHOS NEGATIVOS, COMO O ÓBITO.