O ENVELHECIMENTO HUMANO, REPRESENTADO ATRAVÉS DA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA, CARACTERIZA-SE POR ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS DOS ASPECTOS BIOPSICOSSOCIAIS. DENTRO DESSE CONTEXTO, DESTACA-SE A VULNERABILIDADE ACOMETIDA À POPULAÇÃO IDOSA, NO CAMPO SOCIAL, A QUAL CONFIGURA UMA REDUÇÃO NA OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES, BEM COMO AS POSSIBILIDADES DE ENFRENTAMENTO AOS AGRAVOS DE SAÚDE. LOGO, BUSCOU-SE IDENTIFICAR A PRESENÇA DE VULNERABILIDADE SOCIAL ENTRE A POPULAÇÃO ESTUDADA. TRATA-SE DE UMA PESQUISA TRANSVERSAL, COM ABORDAGEM QUANTITATIVA, REALIZADA COM 368 IDOSOS ADSCRITOS À ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. OS DADOS FORAM COLETADOS ATRAVÉS DE UM QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO, ASSOCIADO AO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL, AMBOS RECURSOS QUE POSSIBILITARAM A IDENTIFICAÇÃO DE DETERMINANTES E FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O FENÔMENO ESTUDADO. A ANÁLISE DOS DADOS EFETIVOU-SE POR MEIO DA ESTATÍSTICA DESCRITIVA E INFERENCIAL. OS PRINCIPAIS DETERMINANTES DA VULNERABILIDADE SOCIAL EM IDOSOS SÃO A APOSENTADORIA, A REDUÇÃO DE RENDA, A BAIXA ESCOLARIDADE E A DISCRIMINAÇÃO ETÁRIA, ACRESCIDOS PELA EXCLUSÃO SOCIAL, PERDA DE AUTONOMIA, BAIXA QUALIDADE DE VIDA E ESCASSEZ DE CUIDADOS À SAÚDE. A PRÁTICA DE SERVIÇOS SOCIAIS BÁSICOS REDUZ A VULNERABILIDADE, O QUE JUSTIFICA A IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PAUTADAS NA EQUIDADE. AS DESIGUALDADES SOCIAIS, COMO AUSÊNCIA DE SANEAMENTO BÁSICO, ALCOOLISMO E ANALFABETISMO, DEMONSTRAM RELAÇÕES DIRETAS COM AS CONDIÇÕES DE SAÚDE, CONSTITUINDO UMA REDE DE FATORES INTER-RELACIONADOS E CONDICIONADORES DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA, TANTO INDIVIDUAL QUANTO COLETIVO. EVIDENCIA-SE ASSIM, A NECESSIDADE DE UM PRECOCE RECONHECIMENTO DE ASPECTOS QUE INTERFEREM NA CONDIÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO IDOSA, ATRAVÉS DE ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO À SAÚDE INTEGRAIS E RESOLUTIVAS.