COM A CRESCENTE EXPECTATIVA DE VIDA, TEM-SE OBSERVADO UM SIGNIFICATIVO AUMENTO DE DOENÇAS RELACIONADAS À SENESCÊNCIA, TAIS COMO NEOPLASIAS, OSTEOPOROSES E, EM ESPECIAL, AS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS. DENTRE ESTAS, A DOENÇA DE ALZHEIMER (DA) TEM DESPERTADO O INTERESSE DE PESQUISADORES E PROFISSIONAIS DA SAÚDE POR SUAS ALTERAÇÕES COGNITIVAS, TAL COMO A PROSOPAGNOSIA, QUE CONSISTE NA DIFICULDADE EM RECONHECER FACES DE PESSOAS PRÓXIMAS, TAIS COMO AS DE FAMILIARES E AMIGOS. PARA O DIAGNÓSTICO DA PROSOPAGNOSIA, SÃO REALIZADOS TESTES DE RECONHECIMENTO DE FACES, MAS QUE FREQUENTEMENTE NÃO LEVAM EM CONSIDERAÇÃO O PERFIL ÉTNICO-RACIAL DA POPULAÇÃO. NO PRESENTE TRABALHO, FOI AVALIADO O RECONHECIMENTO FACIAL EM PACIENTES COM DA COM IMAGENS DE INDIVÍDUOS DA POPULAÇÃO BRASILEIRA, DISPONÍVEIS NO TESTE DE RECONHECIMENTO DE FACES BRASILEIRO (TRFBR). A AMOSTRA FOI COMPOSTA POR 22 PACIENTES COM A DOENÇA DE ALZHEIMER E 25 IDOSOS SAUDÁVEIS DA CIDADE DE JOÃO PESSOA - PARAÍBA. OS RESULTADOS DEMONSTRAM QUE OS PARTICIPANTES DO GRUPO SAUDÁVEL OBTIVERAM UMA MÉDIA DE 53,76 (SD= 3,91) NO TRFBR, AO PASSO QUE OS PARTICIPANTES DO GRUPO COM ALZHEIMER OBTIVERAM UMA MÉDIA DE 27,54 (SD= 6,78) NO TESTE. ALÉM DISSO, QUANTO MENOR O ESCORE NO MINI EXAME DO ESTADO MENTAL, MAIS TEMPO O PARTICIPANTE COM ALZHEIMER LEVA PARA RESPONDER AO TRFBR (R = -,445 P < 0,05). DESTE MODO, APRESENTA UMA FERRAMENTA ÚTIL NO AUXÍLIO DO RASTREAMENTO DAS FUNÇÕES COGNITIVAS, ALÉM DE MOSTRAR HAVER UM COMPROMETIMENTO SIGNIFICATIVO NO RECONHECIMENTO DE FACES JÁ NAS FASES INICIAIS DA DOENÇA DE ALZHEIMER.