A autoconfianÇa, a cooperatividade, a consciÊncia do corpo e o autoconhecimento sÃo alguns benefÍcios proporcionados pelo conteÚdo de danÇa no contexto escolar. A danÇa É considerada como um conteÚdo essencial e obrigatÓrio a ser trabalhado nas aulas de EducaÇÃo FÍsica, respaldada e apresentada pelos ParÂmetros Curriculares Nacionais (PCNs) como um dos blocos de conteÚdos – Atividades rÍtmicas e expressivas. No entanto, a danÇa É vista apenas como uma atividade extracurricular na maioria das escolas, sendo associada apenas a eventos festivos e datas comemorativas. O objetivo deste trabalho foi de explicitar a importÂncia e os benefÍcios da danÇa no contexto escolar, como elemento motivador para o desenvolvimento da cultura corporal do movimento dos alunos, por bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de IniciaÇÃo À DocÊncia (PIBID) e alunos do estÁgio supervisionado da UFRRJ, sob a orientaÇÃo da professora-supervisora, nas aulas de EducaÇÃo FÍsica, em uma escola pÚblica de Ensino MÉdio regular noturno da SEEDUC-RJ. Os bolsistas conduziram a aula prÁtica, ensinando aos alunos passos simples de danÇa em dois estilos musicais: internacional (Tango, Raggaeton e Hip-hop) e nacional (ForrÓ, AxÉ e Samba). Nas aulas pudemos observar que os alunos, quando expostos Às atividades que fogem do padrÃo esportivo, se sentem mais motivados a participarem das aulas. Nesse sentido, percebeu-se que os alunos se envolveram nas atividades realizando-as motivados e engajados. Os benefÍcios percebidos pelos bolsistas, a partir das atividades propostas, partiram da observaÇÃo na qual os alunos se sentiram capazes de realizar a prÁtica e interagiram entre si nas danÇas em dupla independente das caracterÍsticas individuas e/ou fÍsicas. Tendo em vista contribuiÇÕes percebidas, conclui-se que hÁ grande importÂncia em realizar atividades fÍsicas diferenciadas, pois motivam os alunos de modo a tornarem-se mais interessados, e a fazerem a aula por motivaÇÃo interna. Ao integrar a danÇa nas aulas bimestrais, a professora-supervisora e os licenciandos – bolsistas PIBID e estagiÁrios conseguiram perceber que os alunos interagem com ela de forma positiva, compreendendo a danÇa como conteÚdo curricular e nÃo como um momento de lazer. Nesse sentido É importante que o professor repense sua prÁtica pedagÓgica para nÃo introduzir a danÇa apenas em datas comemorativas, mas sim explorando todo seu potencial de expressÃo do corpo atravÉs da cultura corporal do movimento. AlÉm disso, a participaÇÃo dos professores estagiÁrios nas aulas de danÇa estimularam os alunos a perderem a vergonha e participarem da prÁtica corporal, possibilitando a troca experiÊncias entre os pares e permitindo que os professores em formaÇÃo pudessem adquirir experiÊncias para a futura atuaÇÃo profissional. A experiÊncia contou com apoio financeiro da CAPES.