Entende-se a forÇa de preensÃo manual (FPM) como um bom indicador de forÇa muscular global em diversos aspectos da saÚde e na avaliaÇÃo fÍsica com finalidades ergonÔmicas, desportivas ou clÍnicas. Desta maneira, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a forÇa de preensÃo manual de pÓs-graduandos em biomecÂnica e tambÉm a percepÇÃo sobre a metade da forÇa mÁxima aplicada. Participaram do estudo 33 alunos do curso de pÓs-graduaÇÃo da Centro UniversitÁrio Faculdades Metropolitana Unidas, durante o mÓdulo de AvaliaÇÃo FÍsica Neuromotora, sendo 26 homens e sete mulheres, com mÉdia de idade de 29,9±7,64 anos. Todos os participantes eram fisicamente ativos, apresentando rotinas de treinamento em diversas modalidades. O estudo realizado foi retrospectivo, transversal e observacional. O teste consistia na preensÃo manual em um dinamÔmetro digital (Day-Home®) calibrado, com escala de 0 a 90kgf, realizada em um Único dia, buscando obter a forÇa mÁxima. Posteriormente, no mesmo dia, foi solicitada a realizaÇÃo do mesmo teste aplicando metade de sua forÇa mÁxima. Para a anÁlise dos dados, foi utilizado o programa BioEstat 5.0. Pode-se constatar uma superioridade na FPM entre os homens (35%). A mÉdia total encontrada foi de 39,2±9,08 kgf para o membro superior direito (MSD) e de 37,4±8,26 kgf para o membro superior esquerdo (MSE). Considerando os resultados entre os sexos, temos que a FPM para os homens no membro superior direito foi de 42,3±7,02 kgf e para o esquerdo de 40,4±6,20 kgf, enquanto que para as mulheres foi encontrada a forÇa de preensÃo manual correspondendo a 27,7±6,22 kgf no membro superior direito e 26,2±4,25 kgf para o membro superior esquerdo. Estes resultados correspondem a nÍveis de muito fraco ao fraco para maioria dos homens, tanto para MSD (77%) quanto para MSE (62%), enquanto que entre as mulheres, quase metade (43%) apresentou nÍvel fraco ou muito fraco, 57% nÍvel regular ou bom para MSD e todas com nÍvel regular para MSE, baseados em protocolo para indivÍduos treinados. Quanto À percepÇÃo sobre a metade da forÇa aplicada, percebeu-se que a maioria demonstrou percepÇÃo reduzida, bem como que nenhuma das mulheres atingiu valores precisos e apenas dois dos homens conseguiram atingir esta marca. Outro fator que pÔde ser constatado devido À ocorrÊncia muito semelhante dos resultados foi que a percepÇÃo nÃo se mostrou influenciada pela lateralidade (resultados de MSE ou MSD). Portanto, foi possÍvel fazer um levantamento dos resultados referentes À FPM em pÓs-graduandos em biomecÂnica e constatar tambÉm que a maioria destes apresenta percepÇÃo reduzida da forÇa aplicada.