SEXUALIDADE E GÊNERO NO ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA
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Resumo Na atualidade, os assuntos envolvendo sexualidade e gênero são abordados com frequência pelos meios de comunicação, estando presente nas novelas, noticiários, filmes, séries e redes sociais. O destaque para a discussão ultrapassa os discursos morais e religiosos, sendo pautado no eixo dos direitos das reivindicações dos movimentos sociais, principalmente dos movimentos LGBTTQI, que, por sua vez, são amparados pelas organizações não governamentais, fundações e agências de fomento. Isto significa que diferentes discursos sobre sexualidade e gênero coexistem e são disputados no âmbito das discussões e práticas de instituições e de atores sociais. 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Para isso está sendo desenvolvida uma pesquisa documental, exploratória, do tipo qualitativa, utilizando o diário de bordo como instrumento de coleta dos dados documentais e entrevistas com os professores da área de Ciências da Natureza referente a compreensão sobre como estes temas são discutidos no planejamento da área. A análise dos dados está sendo sistematizada por meio de duas categorias, sendo a primeira, prescrições nos Projetos Pedagógicos, Regimentos Escolares, Planos de Ensino e diários de sala e a segunda, Viver para Sentir/Sentir para Viver: Planejamento da área de Ciências da Natureza. Considerando as categorias como conceitos que expressam os padrões que emergem dos dados, uma vez que estão sendo utilizadas com o propósito de agrupá-las de acordo com a similitude que apresentam, a primeira categoria tem revelado, inicalmente, incipiência quanto a abordagem nos documentos oficiais. 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Com isso, espera-se colaborar para a compreensão dos temas sexualidade e gênero tendo em vista o reconhecimento da diversidade, o cumprimento do direito e o respeito ao semelhante, oportunizar e aproximar as questões de sexualidade e gênero e Ensino de Ciências e Biologia aos novos contextos que a práticas educativas sinaliza, considerando que o corpo humano, está para além de biológico e imerso em espaços históricos e culturais e romper com as desigualdades presentes, mesmo no que é considerado "natural", de modo que auxiliem os alunos, sujeitos principais da educação, em suas construções, sobretudo nas de sexualidade e gênero, respaldados pelos documentos oficiais que legitimas a escola. Referências ALTMANN, H. Orientação sexual nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Estudos Feministas, v. 9, n. 2, p. 575-585, 2001. ALTMANN, Helena. Educação sexual em uma escola: da reprodução à prevenção. Cadernos de Pesquisa, v. 39, n. 136, p. 175-200, jan./abr. 2009. BRASIL. 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Cadernos SECAD, n. 4, Brasília, maio, 2007. PEREIRA, Z. M e MONTEIRO, S. Gênero e Sexualidade no Ensino de Ciências no Brasil - Análise da Produção Científica. Contexto & Educação, Editora Unijuí, Ano 30, nº 95, P. 117-146, Jan./Abr. 2015. 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