Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

OS DESAFIOS E POSSIBILIDADES DOS RESIDENTES NA PERSPECTIVA DO ESTÁGIO NA CRECHE

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O trabalho objetiva discutir alguns desafios e possibilidades de ações atrelado a utilização do espaço físico, analisando a importância do espaço como fator principal no desenvolvimento de aprendizagem das crianças na educação infantil. Desde que nascem, as crianças necessitam de espaços que lhe ofereçam liberdade de seus movimentos, propiciando-os segurança e interação com o meio a qual estão inseridos, esses espaços devem ser projetados respeitando as necessidades do atendimento as crianças na educação infantil, ainda que, a criança além de estar em um ambiente coletivo precisa saber que ela é única e têm suas especificidades, ou seja, construindo confiança em si e desenvolvendo a potencialidade da autonomia, Segundo Rego (2002), o ser humano cresce num ambiente social e a interação com outras pessoas é essencial ao seu desenvolvimento, portanto, o espaço escolar não é considerado neutro, é um ambiente onde as crianças aprendem com os objetos, constroem vivências e experiências, além de manifestar a linguagem logo sendo um espaço onde podem exercer a produção de cultura infantil, para tal é necessário um ambiente estimulante para que possam sentir-se confortável, segura e que satisfaça suas necessidades e aprendizagens, para as crianças pequenas o brincar é uma busca constante, de maneira que na educação infantil o brincar e aprender são inerentes ao desenvolvimento, essa compreensão pede que os espaços e rotinas da instituição sejam planejadas de modo que oportunize a multiplicidade de aprendizado obtido através da prática, sendo nesses espaços que a criança estimula a autonomia e vai se constituindo assim como sujeito da cultura. Zabalza (1998) diz que deve existir uma grande variedade de áreas que permitam dar resposta ás muitas necessidades das crianças, logo se torna necessário entender esses espaços como espaço de aprendizagem, quando brinca a criança vivencia espaços de descobertas, exploração e aprendizagens. Assim, este trabalho busca apresentar a partir de uma revisão de literatura e dos relatos de experiências, os desafios apresentados nos primeiros contatos com a creche. A creche, aqui pesquisada, tem seus espaços físicos internos bem limitados o que torna um grande desafio, tanto para os professores quanto para as crianças, somente dispondo de um espaço reduzido e com poucos equipamentos pedagógicos, sem pátio coberto, corredores estreitos e com um vasto espaço verde. Porém, as crianças não fazem uso, por ser um tanto perigoso, isso segundo a visão dos docentes, assim, os recreios acabam sendo dirigidos, é notório ver que os docentes ao mesmo tempo tentam se adequar a estrutura do ambiente, lidando com um espaço de docência com diversas precariedades. Para isso, acabam utilizando de recursos próprios para viabilizar as ações docentes juntos as crianças. De acordo com Zabalza (1998), a presença de objetos didáticos diversos torna os espaços de atividades dinâmicos, uma vez que as brincadeiras acarretam uma importância e causam um fascínio nas crianças. Assim, na creche observa-se os modelos de organização misto, uma organização mais simples e que consiste em mesas localizadas e com um espaço livre em torno delas, com uso do tapete destinado a atividades psicomotoras. Mediante a organização desses espaços as crianças precisam encontrar-se, lá são depositadas nesses espaços todas as oportunidades de aprendizagens possíveis. Assim, com isso espera-se uma reorganização desse espaço, com melhor aproveitamento tanto por parte interna quanto externa da instituição, bem como a sua aceitação para que esse processo venha acontecer. Portanto, um espaço bem estruturado favorece o desenvolvimento da criança, estimulando a criatividade e a imaginação, Zabalza (1998) ainda diz que para a criança, o espaço é o que sente, o que vê, o que faz nele. Portanto, o espaço, torna-se reflexo de múltiplas vivências. Quanto às práticas desenvolvidas pelos residentes juntamente com os professores, pensem no espaço externo como algo muito além de um parque, mas criando ambientes ricos e desafiadores que possibilitem às crianças novos conhecimentos, experiências e vivencias, ampliando cada vez mais à capacidade de aprendizagens e desenvolvimento. Proporcionar uma organização dos espaços na creche é exercer a prática pedagógica, vivenciando-as a partir do Residência Pedagógica, assim oportunizar o aperfeiçoamento ou aproximação dos residentes com o cotidiano das ações docentes. Palavras-chave: residência pedagógica, creche, desafios, aprendizagem Referências REGO, Teresa C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. ZABALZA, Miguel A. Qualidade em Educação Infantil, trad. Beatriz Affonso Neves, Porto Alegre: ArtMed, 1998. "
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

OS DESAFIOS E POSSIBILIDADES DOS RESIDENTES NA PERSPECTIVA DO ESTÁGIO NA CRECHE Samara Soares Delfino A[1]/samarasoares195@hotmail.com/Universidade Estadual de Alagoas Maria Elineide Gregório Costa B[2]/Universidade Estadual de Alagoas Maria Zenaide Melo dos Santos C[3]/Universidade Estadual de Alagoas Samara Soares Delfino D[4]/Universidade Estadual de Alagoas SayaneMichely RochaTorresE[5]/Universidade Estadual de Alagoas Carla Manuella de Oliveira Santos F [6]/Universidade Estadual de Alagoas Eixo Temático: Processos de Ensino e aprendizagem Agência Financiadora: Capes Resumo O presente estudo é um relato de experiência propiciado durante o período de ambientação do Residência Pedagógica, ofertada pelo curso de pedagogia da Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL, campus II, realizado na Creche Santa Quitéria, Santana do Ipanema- AL. O trabalho objetiva discutir alguns desafios e possibilidades de ações atrelado a utilização do espaço físico, analisando a importância do espaço como fator principal no desenvolvimento de aprendizagem das crianças na educação infantil. Desde que nascem, as crianças necessitam de espaços que lhe ofereçam liberdade de seus movimentos, propiciando-os segurança e interação com o meio a qual estão inseridos, esses espaços devem ser projetados respeitando as necessidades do atendimento as crianças na educação infantil, ainda que, a criança além de estar em um ambiente coletivo precisa saber que ela é única e têm suas especificidades, ou seja, construindo confiança em si e desenvolvendo a potencialidade da autonomia, Segundo Rego (2002), o ser humano cresce num ambiente social e a interação com outras pessoas é essencial ao seu desenvolvimento, portanto, o espaço escolar não é considerado neutro, é um ambiente onde as crianças aprendem com os objetos, constroem vivências e experiências, além de manifestar a linguagem logo sendo um espaço onde podem exercer a produção de cultura infantil, para tal é necessário um ambiente estimulante para que possam sentir-se confortável, segura e que satisfaça suas necessidades e aprendizagens, para as crianças pequenas o brincar é uma busca constante, de maneira que na educação infantil o brincar e aprender são inerentes ao desenvolvimento, essa compreensão pede que os espaços e rotinas da instituição sejam planejadas de modo que oportunize a multiplicidade de aprendizado obtido através da prática, sendo nesses espaços que a criança estimula a autonomia e vai se constituindo assim como sujeito da cultura. Zabalza (1998) diz que deve existir uma grande variedade de áreas que permitam dar resposta ás muitas necessidades das crianças, logo se torna necessário entender esses espaços como espaço de aprendizagem, quando brinca a criança vivencia espaços de descobertas, exploração e aprendizagens. Assim, este trabalho busca apresentar a partir de uma revisão de literatura e dos relatos de experiências, os desafios apresentados nos primeiros contatos com a creche. A creche, aqui pesquisada, tem seus espaços físicos internos bem limitados o que torna um grande desafio, tanto para os professores quanto para as crianças, somente dispondo de um espaço reduzido e com poucos equipamentos pedagógicos, sem pátio coberto, corredores estreitos e com um vasto espaço verde. Porém, as crianças não fazem uso, por ser um tanto perigoso, isso segundo a visão dos docentes, assim, os recreios acabam sendo dirigidos, é notório ver que os docentes ao mesmo tempo tentam se adequar a estrutura do ambiente, lidando com um espaço de docência com diversas precariedades. Para isso, acabam utilizando de recursos próprios para viabilizar as ações docentes juntos as crianças. De acordo com Zabalza (1998), a presença de objetos didáticos diversos torna os espaços de atividades dinâmicos, uma vez que as brincadeiras acarretam uma importância e causam um fascínio nas crianças. Assim, na creche observa-se os modelos de organização misto, uma organização mais simples e que consiste em mesas localizadas e com um espaço livre em torno delas, com uso do tapete destinado a atividades psicomotoras. Mediante a organização desses espaços as crianças precisam encontrar-se, lá são depositadas nesses espaços todas as oportunidades de aprendizagens possíveis. 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