SANTOS, Rodrigo De Oliveira. Oficina como prática pegagógica no processo de aprendizagem. Anais VII ENALIC... Campina Grande: Realize Editora, 2018. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/52350>. Acesso em: 19/11/2024 12:48
OFICINA COMO PRÁTICA PEGAGÓGICA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM, NO ENSINO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA NA ESCOLA MUNICIPAL PLÁCIDO DE ALMEIDA - PB. [1] Rodrigo de Oliveira Santos Instituto Federal da Paraíba de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, rodrigoosaantos21@gmail [2] Pamela Maria dos Santos Alves Instituto Federal da Paraíba de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, pamelamariasantosalves@gmail.com [3] Douglas Ferreira dos Santos Dias Instituto Federal da Paraíba de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, douglasdias0203@gmail.com [4] Beatriz Souza Farias da Costa Instituto Federal da Paraíba de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, biafsouza2@gmail.com [5] Joyce Mirtes Santos de Lima Instituto Federal da Paraíba de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, joycemirtessantosdelima@gmail.com [6] Thiago Leite de Melo Ruffo Instituto Federal da Paraíba de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, thiagoruffo@yahoo.com.br Eixo Temático: Processos de Ensino e Aprendizagem. Resumo A Educação Ambiental (EA) é um processo permanente e tem como um dos principais objetivos promover a renovação de percepções individuais e influenciar conceitos de coletividade, como forma de possibilitar não somente a aquisição de novos conhecimentos, mas o despertar de valores e a prática de novas atitudes em relação ao ambiente. Estas atitudes podem assumir função transformadora ao expor a importância e a responsabilidade que cada cidadão possui sobre o meio ambiente, e também ao orientar a população a utilizar os recursos disponíveis de maneira sustentável (SORRENTINO et al., 2005). Logo, pode-se entender que a educação ambiental é um processo pelo qual o educando começa a obter conhecimentos acerca das questões ambientais, onde ele passa a ter uma nova visão sobre o meio ambiente, sendo um agente transformador em relação à conservação ambiental. A partir disso, como bem coloca Paulo Freire (1996, p. 39): "é pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática". Dessa forma, a educação ambiental (EA) nos torna cidadãos mais conscientes para as questões e problemas ambientais, educando-nos para hábitos e ações a favor de uma vida mais equilibrada (Silva, 2017). Os resíduos têm tido um aumento e uma expansão rápida na população, logo os recursos ambientais são finitos, limitados e estão dinamicamente relacionados, a diminuição drástica de um pode causar o mesmo em outro, aparentemente não relacionado a ele (Talamoni, et al 2003). A Educação Ambiental, é um tema transversal, porém, na prática isso não acontece. Dessa forma, o educador deve ensinar o educando a sempre fazer leitura crítica da sua realidade. A falta de interesse dos alunos pela Ciências / Biologia muitas vezes se justifica pelas experiências que tiveram na escola, pois em uma ciência viva e concreta, muitos docentes só utilizam os métodos tradicionalistas. Com isso, o objetivo deste trabalho foi elencar e compreender os conceitos gerais de resíduos sólidos, relacionando o conteúdo de resíduo sólido no cotidiano dos alunos, promovendo as interações professor-aluno. Através de metodologias ativas que coloquem o aluno como protagonistas na sala de aula. Dentro desse contexto, destacamos a realização de atividades práticas ou oficinas, como sendo uma estratégia de ensino eficiente, pois valoriza a construção do conhecimento de forma participativa e questionadora, baseadas em situações do cotidiano. Além disso, as atividades práticas ou oficinas, possibilitam uma relação de proximidade entre o professor e aluno, permitindo que os mesmos compartilhem funções, experiências e constituam relações entre si. Trata-se de um relato de experiência, que foi realizada na escola da rede municipal Plácido de Almeida, PB, que ocorreu no dia 04/09/2018. A oficina teve como público alvo educandos do 6º ano da modalidade de Educação Básica. No primeiro momento, a proposta foi conhecer a turma. Em seguida, ocorreu indagações para saber o conhecimento da turma acerca do tema. Posteriormente foi feita a abordagem do conteúdo por meio de um círculo, no qual os alunos tiveram um período para expor suas ideias. Em seguida, uma história foi criada pelos próprios alunos com os objetos que propostos por eles mesmo em sala de aula. Logo após foi feita a realização da dinâmica; que consistia em um basquete, mostrando a importância do descarte correto. E por último, os alunos confeccionaram mapas conceituais com o todo o conteúdo ministrado, propondo assim uma avaliação da aprendizagem. Procuramos relatar à experiência vivida e, vimos também a necessidade de novas metodologias. Mostrando a complexidade desse processo de transformação de um planeta, não apenas crescentemente ameaçado, mas também diretamente afetado pelos riscos socioambientais e seus danos, é cada vez mais notória. Concluímos que, as oficinas têm se mostrado uma modalidade de ação que contribui para a melhoria do processo de aprendizagem. Palavras-chave: Oficina; Processo de Ensino Aprendizagem; Educação Ambiental; Resíduos Sólidos. Referências FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. SORRENTINO, M.; TRAJBER, R.; MENDONÇA, P.; FERRARO JUNIOR, L. A. Educação Ambiental como política pública. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.31, n.2, p. 285-299, maio/ agosto 2005. Disponível em: www.scielo.br/pdf/ep/v31n2/a10v31n2.pdf. Acesso em: 10/10/2018. TALAMONI, Jandira , SAMPAIO, Aloísio Costa Educação Ambiental: da prática pedagógica a cidadania. São Paulo. Escrituras editora, 2003.