VAZQUEZ, Renato Pazos. A teoria das inteligências múltiplas e o uso da lousa digital. Anais VII ENALIC... Campina Grande: Realize Editora, 2018. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/51905>. Acesso em: 19/11/2024 14:15
A Teoria das Inteligências Múltiplas e o uso da lousa digital Renato Pazos Vazquez | renatopvazquez@gmail.com | CTUR-UFRRJ Cristiane Nascimento Weber de Oliveira | CTUR-UFRRJ Darlene Camargo Gomes de Queiroz | CTUR-UFRRJ Dilermando Moraes Costa | CTUR-UFRRJ Eixo Temático: Processos de Ensino e aprendizagem - com ênfase na inovação tecnológica, metodológica e práticas docentes. Resumo Este trabalho se constrói a partir da premissa de que houve, nos últimos anos, um crescimento exponencial no número de dispositivos eletrônicos utilizados no ambiente escolar, dentre eles, a lousa digital. Vivemos em uma época cujo saber tecnológico se torna um dos mais urgentes desafios, pois não está instaurado apenas na educação formal. A presença do mundo digital, progressivamente, permeia as diferentes camadas e contextos sociais; em outros termos, realiza-se na vida dos estudantes em diferentes ambientes, além do espaço escolar. Dessa forma, objetiva-se, com esta pesquisa, discutir o uso que fazemos da lousa digital a partir da caracterização de cada uma das inteligências apontadas dentro da teoria de Gardner. Nossa proposta, então, não é de debater a teoria das inteligências múltiplas a exaustão, mas a de correlacionar essa teoria à nossa prática no ensino de línguas adicionais (espanhol e inglês) e de matemática. Nosso trabalho se divide dentro da seguinte proposta metodológica: na primeira parte, tecemos algumas considerações sobre a presença de (novas) tecnologias no espaço escolar na qual reiteramos que não basta apenas inserir um novo dispositivo em sala de aula, mas, sim, pensar o uso pedagógico que se faz deste para, efetivamente, oportunizar formação humana no mundo contemporâneo. Em seguida, passamos, então, a breves considerações quanto à presença da lousa digital em que destacamos que a lousa digital foi pensada para ensejar a construção colaborativa, se a entendermos como um instrumento de uso polivalente, de natureza multimidiática e atrativo, tanto para discentes quanto para docentes. A capacidade de combinar a primeira acepção do quadro comum, ou seja, a escrita, às múltiplas possibilidades do mundo digital, da internet, de sons, de vídeos, de animações, entre outras coisas, torna essa ferramenta um marco para o ensino contemporâneo, marcado por altas doses de conteúdos (SILVA, 2012). Posteriormente, abordamos as contribuições da teoria das inteligências múltiplas para a educação em que apresentamos que se estabeleceu a existência de sete tipos de inteligências, relativamente autônomas (GARDNER, 1995; 2003), as quais são linguística, lógico-matemática, espacial, musical, corporal-cinestésica, interpessoal, e intrapessoal. Posteriormente, foram sugeridas mais duas inteligências, a saber a naturalista e a existencial, e, segundo Brennand e Borges (2010), também existem a moral e a espiritual, configurando um leque que varia entre nove e onze qualidades, presentes em todos os seres humanos. Por fim, discutiremos como a lousa digital pode ser utilizada para diversificar a prática pedagógica, atendendo às características pontuadas nas inteligências múltiplas. Como discussão de resultados defendemos que torna-se mister, portanto, a discussão quanto à formação de professores para compreensão quanto ao papel das novas tecnologias nos dias atuais, bem como a diversidade de alunos que compõe o espaço escolar. Pensar a formação de professores propicia oferecer práticas mais informadas para a implementação e o uso de ferramentas tecnológicas nas aulas. Posto isto, perceberemos a adequação da escola às demandas pessoais, educacionais e sociais. Palavras-chave: prática docente, tecnologia, múltiplas inteligências, lousa digital. Referências BEAUCHAMP, G.; PARKINSON, J. Beyond the 'wow' factor: developing interactivity with the interactive whiteboard. School Science Review, março, 2005. BEHRENS, M. A. Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In: MORAN, J. M.l; MASETTO, M.; ______. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 14. ed. São Paulo: Papirus, 2008. BETCHER, C.; LEE, M. The interactive Board Revolution. Teaching with IWBs. Camberwell Victoria, Australia: ACER Press, 2009. BIJKER, W. E. Understanding Technological Culture Through a Constructivist Tiew of Science, Technology, and Society. In: CUTCLIFFLE, S. H.; MITCHAM, C. (Orgs.). Visions of STS: Counterpoints in Science, Technology, and Society Studies. Albany: State University of New York Press, 2001. BRENNAND, E. G. G. ; BORGES, Leônidas. 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