Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

O PIBID DE MATEMÁTICA NUMA ESCOLA PÚBLICA DE NATAL/RN: PERSPECTIVAS METODOLÓGICAS DENTRO E FORA DA SALA DE AULA

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Nesta perspectiva, nos fundamentamos em Brasil (1998, p. 19) quando cita que "[...] A melhoria no processo de ensino-aprendizagem da Educação Matemática é um tema que está sendo frequentemente discutido tanto no Brasil, quanto em outros países, uma vez que essa ciência está presente em diversas atividades do saber humano [...]". Em Ribnikov (1987, p. 12) ao destacar que "[...] se os conteúdos da Matemática forem ensinados de forma desagregada de situações contextualizadas, eles tornam-se conhecimentos superficiais e desinteressantes para os alunos [...]". Em outras palavras, este autor nos permite concluir que o ensino da Matemática passa a excluir o aluno como sujeito agente do processo ensino-aprendizagem quando não se leva em conta uma articulação do saber matemático ensinado com sua vivência. Diante dessa crescente presença da Matemática nas situações cotidianas, torna-se um desafio para os professores e para os que ainda estão em formação a criação e práticas de abordagens de ensino que busquem motivar os alunos a participarem das aulas desta área de conhecimento, criando aptidões e tornando-os sujeitos críticos da realidade que os rodeiam. Então, para que o caminho da efetividade no processo ensino-aprendizagem seja atingido, (ROLIM, 2014) nos faz crer ser necessário o movimento conjunto de diversos entes da sociedade, ou seja, que exista a colaboração das escolas, das entidades governamentais e da comunidade. Pautadas nessas fundamentações, nossas sugestões de atuação enquanto bolsistas de iniciação à docência, junto ao supervisor da escola e sob orientação de nossa coordenação do programa, contemplam ações em sala de aula e fora dela, a saber: aulas de iniciação à docência; apoio didático; pedagógico e metodológico em sala; atividades de intervalo; e culminância final das ações. Vale apontar que as duas primeiras ações citadas anteriormente já foram iniciadas e as duas últimas ainda estão sendo amadurecidas e programadas. Para pensar e executar as aulas de iniciação à docência e de apoio, nossa equipe se reúne quinzenalmente desde o final de agosto deste ano. Por meio destas reuniões, elaboramos estratégias de atuação de acordo com o plano anual do professor supervisor, pondo-lhes em prática semanalmente nas aulas letivas. As aulas de iniciação correspondem à atuação direta dos bolsistas ao desempenharem a função de professores em sala de aula, sempre sob a supervisão do professor supervisor. Já as aulas de apoio englobam ricas e oportunas experiências, vivenciadas semanalmente, nas aulas ministradas pelo professor supervisor, em que os bolsistas lhe prestam auxílio seja como monitores seja como agentes executores de ações afins. Com relação às ações de intervalo, está sendo idealizado atividades fora da sala de aula que possibilitem a participação de demais alunos da escola. Trata-se de uma espécie de festival de desafios lógicos, bem como a exposição e manuseio de materiais manipuláveis (como xadrez, cadeados ciganos). 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Em conformidade com o exposto, projetamos e acreditamos que nossa sugestão interventora, por meio do PIBID, segue dentro dos padrões de perspectiva significativa e de efeito, na escola em que atuamos. No mais, evidenciaremos com maior clareza esta experiência no transcorrer do corpo do referido trabalho. Palavras-chave: PIBID, Matemática, Formação de professores, Educação. Referências: BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC, SEF, 1998. 148 p. Disponível em: . Acesso em: 11 out. 2018. BRASIL. Ministério da Educação. CAPES. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Programa Instituvional de Bolsa de Iniciação à Doência - PIBID Chamada Pública para apresentação de Propostas - EDITAL Nº 7/2018. Disponível em: . Acesso em: 11 out. 2018. ROLIM, C. L. A.. Cursos de pedagogia: desafios e perspectivas para o ensino da Matemática. Rev. Fac. Educ., v. 21, ano 12, n. 1, p. 83-98, jan./jun. 2014. 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Nesta perspectiva, nos fundamentamos em Brasil (1998, p. 19) quando cita que "[...] A melhoria no processo de ensino-aprendizagem da Educação Matemática é um tema que está sendo frequentemente discutido tanto no Brasil, quanto em outros países, uma vez que essa ciência está presente em diversas atividades do saber humano [...]". Em Ribnikov (1987, p. 12) ao destacar que "[...] se os conteúdos da Matemática forem ensinados de forma desagregada de situações contextualizadas, eles tornam-se conhecimentos superficiais e desinteressantes para os alunos [...]". Em outras palavras, este autor nos permite concluir que o ensino da Matemática passa a excluir o aluno como sujeito agente do processo ensino-aprendizagem quando não se leva em conta uma articulação do saber matemático ensinado com sua vivência. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

Este trabalho abrange atividades em desenvolvimento (mas que já apresentam resultados iniciais), desencadeadas pelo PIBID de Matemática da UFRN, em uma instituição pública de ensino básico - E.E. Instituto Ary Parreiras (Natal/RN). Em consonância com os objetivos deste programa, no âmbito do edital 2018, lançamos mão de ações e propostas diretivas e integrativas que atendam, sejam conteudistas sejam inovadoras, às necessidades e expectativas da comunidade escolar, em especial dos alunos supracitados - discentes de cinco turmas de sextos anos. Neste sentido, objetivamos, em linhas gerais, promover uma melhoria na qualidade de ensino da Matemática aos educandos de forma a tangenciar uma concepção de sujeito ativo em seu processo de aprendizagem. Nesta perspectiva, nos fundamentamos em Brasil (1998, p. 19) quando cita que "[...] A melhoria no processo de ensino-aprendizagem da Educação Matemática é um tema que está sendo frequentemente discutido tanto no Brasil, quanto em outros países, uma vez que essa ciência está presente em diversas atividades do saber humano [...]". Em Ribnikov (1987, p. 12) ao destacar que "[...] se os conteúdos da Matemática forem ensinados de forma desagregada de situações contextualizadas, eles tornam-se conhecimentos superficiais e desinteressantes para os alunos [...]". Em outras palavras, este autor nos permite concluir que o ensino da Matemática passa a excluir o aluno como sujeito agente do processo ensino-aprendizagem quando não se leva em conta uma articulação do saber matemático ensinado com sua vivência. Diante dessa crescente presença da Matemática nas situações cotidianas, torna-se um desafio para os professores e para os que ainda estão em formação a criação e práticas de abordagens de ensino que busquem motivar os alunos a participarem das aulas desta área de conhecimento, criando aptidões e tornando-os sujeitos críticos da realidade que os rodeiam. Então, para que o caminho da efetividade no processo ensino-aprendizagem seja atingido, (ROLIM, 2014) nos faz crer ser necessário o movimento conjunto de diversos entes da sociedade, ou seja, que exista a colaboração das escolas, das entidades governamentais e da comunidade. Pautadas nessas fundamentações, nossas sugestões de atuação enquanto bolsistas de iniciação à docência, junto ao supervisor da escola e sob orientação de nossa coordenação do programa, contemplam ações em sala de aula e fora dela, a saber: aulas de iniciação à docência; apoio didático; pedagógico e metodológico em sala; atividades de intervalo; e culminância final das ações. Vale apontar que as duas primeiras ações citadas anteriormente já foram iniciadas e as duas últimas ainda estão sendo amadurecidas e programadas. Para pensar e executar as aulas de iniciação à docência e de apoio, nossa equipe se reúne quinzenalmente desde o final de agosto deste ano. Por meio destas reuniões, elaboramos estratégias de atuação de acordo com o plano anual do professor supervisor, pondo-lhes em prática semanalmente nas aulas letivas. As aulas de iniciação correspondem à atuação direta dos bolsistas ao desempenharem a função de professores em sala de aula, sempre sob a supervisão do professor supervisor. Já as aulas de apoio englobam ricas e oportunas experiências, vivenciadas semanalmente, nas aulas ministradas pelo professor supervisor, em que os bolsistas lhe prestam auxílio seja como monitores seja como agentes executores de ações afins. Com relação às ações de intervalo, está sendo idealizado atividades fora da sala de aula que possibilitem a participação de demais alunos da escola. Trata-se de uma espécie de festival de desafios lógicos, bem como a exposição e manuseio de materiais manipuláveis (como xadrez, cadeados ciganos). Estas duas atividades, assim como a culminância semestral das ações, contemplarão mais de perto um dos objetivos do programa PIBID, sendo ele: inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem (Brasil, 2018). Mesmo que ainda estejamos em fase primária de nossas ações, já podemos apontar alguns resultados iniciais. Citamos, por exemplo, a eminente aceitação e valorização dos discentes frente à atuação dos bolsistas, bem como às boas expectativas emanadas por eles diante das ações conjuntas que desenvolvemos. Almejamos, dessa forma, que as futuras ações se enquadrem também neste patamar, em que será possível alcançar mais materiais palpáveis para diagnóstico de averiguação. 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