Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: UMA EXPERIENCIA NO PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID

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Teve a duração de 4 anos no período de 2014-2018, nele foram articuladas duas áreas do conhecimento a educação física e a educação especial, buscando firmar uma parceria e a consolidação de trabalho colaborativo. Problema: As práticas na educação física mediadas pelo olhar para a diferença e a educação inclusiva. Fundamentação Teórica: As bases teóricas deste trabalho são o Estudos Culturais proposto por Hall (1990) e Giroux (2008) e a Educação Inclusiva a partir da proposta de Mitler(2003), Goffman(1986) e Mendes (2006), neste trabalho o recorte diz respeito ao período de formação e intervenção nas escolas a partir da perspectiva cultural da Educação Física que busca inspiração nos pressupostos teóricos dos Estudos Culturais e do multiculturalismo crítico para tematizar as práticas corporais disponíveis na sociedade e questionar os marcadores sociais nelas presentes: condições de classe, etnia, gênero, níveis de habilidade, local de ocorrência, histórias pessoais, religião, entre outros. Uma proposta com esse teor recorre à política da diferença por meio do reconhecimento das linguagens corporais daqueles grupos sociais quase sempre silenciados. Metodologia: No subprojeto a formação referente à área da educação especial foi o primeiro contato em diferentes aspectos para os professores supervisores, responsáveis pelo desenvolvimento das atividades nas unidades escolares, para os estudantes também em diversos casos para outros foi um aprofundamento de conteúdos vistos em disciplinas, em sua maioria teóricas. Para diversos estudantes além de constituir-se em primeiro contato com as unidades escolares públicas, o contato direto com estudantes público alvo da educação especial, foi uma novidade. Desde o início do subprojeto, licenciandos e professores-supervisores frequentaram reuniões mensais realizadas na universidade: uma de acolhimento - que resultou da preocupação dos coordenadores com a rotatividade dos licenciandos e a necessidade de, em todas as reuniões, explicar questões burocráticas do subprojeto - e as de formação, nas quais são discutidos referenciais teóricos e realizadas análises de situações extraídas da rotina escolar, que possibilitam a compreensão e articulação da base teórica do currículo cultural. Os professores-supervisores participam de reuniões formativas quinzenais em separado, nas quais é discutida a perspectiva cultural da Educação Física, com base em leituras prévias. A bibliografia básica é selecionada a partir das demandas do grupo com base nas dificuldades que enfrentaram no desenvolvimento da proposta nas escolas. A partir de agosto de 2015, passamos a discutir questões centrais da modalidade de ensino e área de pesquisa Educação Especial. Bem como os referenciais teóricos da educação inclusiva, esta última de forma ampla a fim de abranger, não exclusivamente condições de deficiência, mas da diferença como possibilidade para a construção de conhecimento escolar. Resultados: A experiência demonstrou que à medida em que os licenciados ampliaram seus conhecimentos, construíram novas formas de colocar a perspectiva cultural da Educação Física em ação por meio de práticas elaboradas em parceria com os supervisores o que possibilita sua construção oferecendo-lhes novas facetas e particularidades, reinventando-as constantemente. O contato com a Educação Especial tem contribuído para a construção de um olhar mais cuidadoso e próximo dos bolsitas de iniciação para os estudantes nas unidades escolares, tanto os que apresentam alguma deficiência quanto aos sem deficiência. Consolidam-se práticas inclusivas e progressivamente se desconstroem estigmas e preconceitos. Palavras-chave: FORMAÇÃO DE PROFESSORES; PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVA; EDUCAÇÃO INCLUSIVA Referências GOFFMAN, E. O Estigma e identidade social. In: GOFFMAN, E. Estigma - notas sobre a identidade deteriorada. São Paulo: LTC, 1988. HALL, S. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções de nosso tempo. In: Educação e Realidade. Porto Alegre, v. 22, n. 2, p. 15-46, jul./dez. 1997. HALL, S. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2009. MENDES, Enicéia Gonçalves. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil. Revista Brasileira de Educação. Rio de Janeiro, v. 11, n.º 33, set. / dez. 2006. MITTLER, P. Educação Inclusiva: contextos sociais; tradução Windyz Brazão Ferreira - Porto Alegre: Artmed, 2003."
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: UMA EXPERIENCIA NO PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID Karina Soledad Maldonado Molina/Universidade de São Paulo Marcos Garcia Neira/ Universidade de São Paulo Eixo Temático: Educação, diversidade e inclusão social Resumo Justificativa: A diversidade cultural impõe novas responsabilidades à escola, longe de constituir-se em obstáculo ou problema, o convívio com as diferenças possibilita a construção de práticas pedagógicas que visem atender às demandas de todos os alunos da sala de aula. No subprojeto Pedagogia O trabalho colaborativo para a construção de práticas corporais inclusivas em escolas de educação infantil e ensino fundamental I consideravam-se todas as diferenças quais sejam: biológicas, culturais, sociais, econômicas dentre outras. 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Bem como os referenciais teóricos da educação inclusiva, esta última de forma ampla a fim de abranger, não exclusivamente condições de deficiência, mas da diferença como possibilidade para a construção de conhecimento escolar. Resultados: A experiência demonstrou que à medida em que os licenciados ampliaram seus conhecimentos, construíram novas formas de colocar a perspectiva cultural da Educação Física em ação por meio de práticas elaboradas em parceria com os supervisores o que possibilita sua construção oferecendo-lhes novas facetas e particularidades, reinventando-as constantemente. O contato com a Educação Especial tem contribuído para a construção de um olhar mais cuidadoso e próximo dos bolsitas de iniciação para os estudantes nas unidades escolares, tanto os que apresentam alguma deficiência quanto aos sem deficiência. Consolidam-se práticas inclusivas e progressivamente se desconstroem estigmas e preconceitos. 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