Ao analisarmos a atual metodologia utilizada por diversos educadores/as no Ensino de Física, percebemos que, em muitos momentos, ela apresenta características que se assemelham bastante às do ensino “bancário”. Essa situação acaba promovendo problemas como a falta de atenção e o desinteresse pela aprendizagem, por exemplo. Reconhecendo a problemática, um bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) - Subprojeto de Física – do Centro de Formação de Professores (CFP/UFCG) busca encontrar estratégias capazes de gerar mudanças significativas para essa realidade com o projeto “RPG E FÍSICA: A transposição didática do/a professor/a através do lúdico” que, inicialmente, tem como principal objetivo propor uma metodologia de ensino ativa, colocando os/as alunos/as no centro da aprendizagem, possibilitando o aprendizado da Física de maneira mais prazerosa e descontraída. Até então, foram realizadas atividades com a turma do primeiro ano do ensino médio de uma escola pública, situada na cidade de Cajazeiras – PB, que tinham como finalidade observar as vantagens e desvantagens da utilização do lúdico no ensino acerca da força de atrito, como o jogo do gênero de RPG, além de fazer com que os/as alunos/as percebessem que a Física tem um papel crucial no nosso cotidiano. Durante o desenvolvimento do trabalho, tornou-se perceptivo que, mesmo com a relutância inicial, os/as participantes acabaram perdendo a timidez ao longo das atividades, passando a interagir de maneira dinâmica. Nesta primeira dinâmica do projeto tornou-se notório que o RPG apresenta um grande “potencial lúdico” capaz de promover ao Ensino de Física atividades prazerosas que fazem uso da criatividade e imaginação. Entretanto, para que isso ocorra é necessário que o/a professor/a torne-se um/a mediador/a capaz de perceber a melhor forma de utilizar essa nova ferramenta didática.