A discussão e o desenvolvimento de tecnologias adequadas para o semiárido estão ganhando mais atenção pela emergência do avanço da desertificação e da desestruturação social das áreas rurais. Indicadores de desenvolvimento sustentável demonstram que na área rural nordestina, apenas 22,7% da população tem acesso ao fornecimento de água por sistemas de abastecimento coletivo e 58% coleta água para beber e para o uso diário de poços, nascentes e açudes. A escolha da área deu-se pela ausência de estudos relacionados ao tema neste local e pela população do Distrito está submetida a grandes períodos de seca e escassez de água e depender diretamente de tais fontes de captação de água para o consumo humano e de animais domésticos. O presente trabalho teve como objetivo, o registro iconográfico e levantamento dos métodos de captação e armazenamento de água utilizados e análise crítica de sua qualidade, se oferece riscos a saúde da população. Concluímos que muitas mudanças ainda devem ocorrer no semiárido para o melhor aproveitamento e qualidade da água. Vivemos em uma região com um índice pluviométrico muito baixo e as formas de captação de água pouca segurança higiênica oferecem. Antes de qualquer medida é preciso um maior comprometimento do poder público em assegurar água de qualidade à população.