, Karolaynesilvabraz. Coprocessamento na produção de cimentos. Anais III JOIN / Edição Brasil... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/49707>. Acesso em: 22/11/2024 06:15
Resumo do artigo: A sociedade contemporânea tem em seus resíduos um grande problema, sendo necessário buscar formas de destinação adequadas e ainda reduzir a extração de matéria-prima em geral, visando manter a qualidade de vida que a modernidade trouxe às pessoas, contudo mitigando as ações negativas desta. O coprocessamento em industrias cimenteiras pode ser uma alternativa de destinação final para muitos materiais, como cascas de arroz, bagaço de cana, lenha e pneus, dentre outros. Este artigo tem como objetivo auxiliar na compreensão da produção de cimentos com a tecnologia do coprocessamento, em que resíduos com grande poder calorifico são utilizados para a produção de energia ou como matéria-prima para o clínquer. Através de uma revisão sistemática acerca do tema, busca-se apresentar questões inerentes ao funcionamento do processo, como a seleção de materiais, a segurança ambiental e a qualidade do produto final, dentre outros. Intenta-se aqui compreender as vantagens e as desvantagens que o coprocessamento pode trazer à produção cimentícia. Tem-se que o coprocessamento diminui o volume de resíduos que chegam ao aterro sanitário, produz renda aos grupos de catadores, contudo pode poluir a atmosfera e o processo requer muito cuidado quanto à saúde dos trabalhadores envolvidos, não tendo sido encontradas informações quanto à resistência do cimento produzido com coprocessamento. Ressalta-se ainda que uma grande parcela dos pneus inservíveis no Brasil já é destinada à essa função atualmente. Em muitos aspectos não foi possível obter informações, destacando que o processo apresenta características positivas, mas a área ainda precisa de muita pesquisa para torna-lo seguro.