Trata-se de revisão integrativa da literatura, que buscou analisar e compreender os principais fatores associados à depressão pós-parto, a partir das produções científicas dos últimos seis anos, entre 2011 e 2016, uma vez que não foram localizadas produções do ano de 2017. O presente trabalho visa analisar os fatores que estão associados ao desencadeamento da depressão pós-parto, sejam eles culturais, sociais ou econômicos. Este estudo tem como principal objetivo selecionar as produções sobre depressão pós-parto, detendo-se ao campo da Psicologia e áreas afins, e, a partir disto, apontar o que se tem identificado como fatores de risco para o desenvolvimento desta condição, que aparece como um grave problema de saúde pública e que tem demandado bastante atenção nos serviços de saúde, e em especial atenção psicológica. Objetiva-se também mostrar as lacunas nos estudos sobre este tema para possibilitar o desenvolvimento de novas produções acerca da temática. Para isto, foi feita uma revisão integrativa dos estudos encontrados em língua portuguesa, do período de 2011 a 2016. Foram localizados e analisados nas plataformas de estudos científicos Bireme, Pepsic e Scielo, 14 estudos que tratavam sobre os possíveis fatores associados à depressão pós-parto. Evidenciou-se, diante desta revisão, que a relação da mulher com a própria mãe e a representatividade da maternidade, a falta de apoio social, que diz respeito ao suporte que a mulher recebeu durante a gestação e após o nascimento do bebê, a relação com o emprego e a situação socioeconômica da família destas mulheres, são fatores que contribuem para o aparecimento da DPP.