A garantia do atendimento universal, equânime e integral a todas as urgências (clínicas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, pediátricas e as relacionadas às causas externas), requerendo a pactuação da regionalização do atendimento às urgências com articulação das diversas redes de atenção e integração dos serviços e equipamentos de saúde existentes. Por esse motivo, faz-se necessária a qualificação da assistência por meio da educação permanente das equipes de saúde do SUS na Atenção às Urgências, em acordo com os princípios da integralidade e da humanização (BRASIL, 2011a). O estudo tem como objetivo realizar uma revisão de literatura acerca das condutas do enfermeiro da ESF frente às situações de urgência e emergência no contexto da Atenção Básica. Trata-se de um estudo descritivo exploratório sob análise de periódicos em português e espanhol na Biblioteca Virtual em Saúde entre 2005 e 2015, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde: “urgência”, “enfermagem em emergência” e “atenção básica”. Na busca foram localizados 35 artigos, mas somente 10 relacionavam-se diretamente com o tema. Estes foram submetidos à revisão e colocados à discussão. De acordo com o estudo viu-se que as unidades de saúde da família são parte de uma rede pré-hospitalar fixa com atendimento em urgência e emergência. Porém, não é uma prática rotineira no serviço, devido muitas vezes, a condutas inadequadas de profissionais, falta de recursos físicos e materiais e carência de vínculos entre a comunidade e a equipe, o que acarreta procura pelo serviço de atenção secundária. Torna-se necessário a qualificação da equipe – individual e coletivamente -, melhoria da infraestrutura dos locais de atendimento e recursos materiais adequados para as situações de emergência, bem como contrapartida positiva por parte dos gestores, para assim contribuir com atendimento adequado ao usuário do SUS.