A melatonina, em animais superiores, é um hormônio secretado pela glândula Pineal, localizada acima do aqueduto de Sylvius e abaixo do bordelete do corpo caloso, e é responsável, principalmente, por regular o ciclo de sono/vigília, atua na regulação de processos fisiológicos e possui funções terapêuticas, como antioxidante e na recuperação de células epiteliais. Além disso, estão sendo realizados muitos estudos referentes ao efeito da melatonina sobre o metabolismo dos carboidratos, a partir da análise da glicemia em animais suplementados com esse neurohormônio. A melatonina também promove efeito sobre as taxas de glicose no sangue. Tem-se observado, nos últimos anos, que a inibição da melatonina endógena, através, por exemplo da pinealectomia (retirada da glândula pineal de ratos) confere alterações metabólicas e bioquímicas, como aumento do ganho de peso, aumento da ingestão de alimento e do volume urinário, elevação plasmática de glicose e colesterol e redução das proteínas totais, resultando em um cenário sintomático que se assemelha a diabetes tipo 2 Dessa forma, com o intuito de analisar a variação da glicemia, através da sua aferição, entre dois grupos de ratos Winstar, um grupo controle e outro grupo que recebeu doses exógenas de melatonina, foram feitos estudos experimentais. Com pesagem entre 250g a 300g e analisando a variação da glicemia, através de um glicosímetro de marca Testline, entre o grupo salina (controle) e o grupo suplementado com 1mg/kg/animal de melatonina (suplementado), ambos com 6 animais em cada grupo, foi administrado glicose aos roedores, em uma concentração de 75mg/kg/animal após terem sido submetidos a 12 horas de jejum. Para efetuar tal análise, primeiramente se verificou a glicemia dos animais em jejum e, posteriormente, através de uma curva, com intervalos de tempo de aferição de 5, 15,30 e 60 minutos.
Até o presente o momento, muitos estudos são contraditórios quando se analisa o efeito da melatonina nos níveis de glicose sanguíneos. Os experimentos com o grupo melatonina ainda se encontram em andamento, no entanto, algumas perspectivas futuras sobre o trabalho podem ser sugeridas, como analisar as respostas das variações glicêmicas associadas a suplementação com a N-acetil-5-metoxitriptamina.