A visão é um órgão que estabelece a relação da pessoa com o meio, sua perda, sendo total ou parcial, causa prejuízos do tipo social, psicológico, educacional, motor, bem como afeta outras áreas do desenvolvimento. No que se refere à limitação motora, há diminuição na movimentação espontânea e, para vencer essa dificuldade, faz-se necessário o ensinamento das técnicas de Orientação e Mobilidade por um profissional com formação. O presente artigo tem o objetivo de socializar vivências de docentes na realização e participação de cursos de formação em Orientação e Mobilidade. Diante da realidade observada nas instituições em que foram implementados os cursos, identificaram-se resultados satisfatórios após a realização das referidas formações, por exemplo: (a) benefício às instituições que atuam na educação de pessoas com deficiência visual por terem ampliado a capacidade de atendimento dos alunos com deficiência visual em Orientação e Mobilidade; (b) melhoria na qualidade dos serviços, considerando o bom aproveitamento dos cursistas por meio da apreensão e troca de saberes referentes à docência em Orientação e Mobilidade; (c) aumento do número de docentes nas instituições que ensinam as técnicas de Orientação e Mobilidade. No contexto apresentado, sugere-se uma formação com carga horária total em torno de 200 horas, com uma base teórica que fundamente o contexto atual.