A proposta de uma escola inclusiva parte do princípio de que todos os alunos devem estar na escola regular, sem que ninguém seja deixado em segundo plano (MANTOAN, 2006). Trabalhar com alunos com diferentes necessidades requer do profissional envolvido com a educação a habilidade de criar diferentes estratégias de ensino-aprendizagem a fim de que todos os estudantes aprendam. Uma escola inclusiva reconhece a especificidade do sujeito e não a sua deficiência (MERCH, 2002). A fim de buscarmos formas de romper com diversas barreiras que existem com relação ao processo de ensino-aprendizagem, é necessário incluir uma metodologia adequada para o sucesso de todos os alunos, para uma educação que compreenda as dificuldades de cada aluno faz-se necessária a utilização do melhor recurso, isto é, o próprio aluno (AINSCOW, 1997). Desta maneira, este trabalho teve por objetivos: apreender, de forma geral, algumas características sobre o autismo, a cegueira, e a surdez; enumerar algumas dificuldades encontradas no processo de ensino-aprendizagem destes alunos em sala de aula; e propor atividades e adaptações de materiais para que todos os alunos possam aprender, vivenciando uma educação inclusiva.