Este artigo apresenta os resultados e conclusões da pesquisa de iniciação científica intitulada “Inclusão escolar de alunos autistas nas escolas do município de Guarabira”, realizada de agosto de 2017 à julho de 2018, pelas autoras. O transtorno do espectro autista (TEA) é uma condição em que o desenvolvimento neurobiológico compromete as áreas da comunicação, interação social e onde o individuo apresenta interesses esteriotipados e restritos. A lei Brasileira de Inclusão estabelece que o as pessoas com deficiência tem direito a um sistema educacional inclusivo de qualidade que garanta o desenvolvimento de suas habilidades assegurando condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem. Embora, em termos médicos-científicos, o Transtorno do Espectro Autista não seja considerado uma deficiência, as pessoas com esta condição recebem a mesma proteção das pessoas com deficiência (Lei Berenice Piana). Nossa investigação consiste em conhecer como ocorre o processo de inclusão escolar dos alunos autistas de Guarabira, e se esta ocorre de maneira efetiva, isto é, se além do acesso à escola está sendo assegurado ao aluno o direito de participar das atividades escolares de forma ativa de modo a contribuir para seu desenvolvimento e aprendizagem. Para isso, utilizamos como metodologia a observação ativa e passiva, a análise de documentos e a aplicação de questionários. O que percebemos no relato das mães é que os alunos tem garantido apenas o direito de acesso as salas regulares. Não podemos falar de inclusão escolar sem formação profissional, sem adaptação curricular, sem um trabalho de acolhimento das famílias.