A LDBN/1996 gerou uma perspectiva para alunos com deficiência intelectual incluídos na classe regular. O trabalho na sala de atendimento educacional especializado - AEE pode ser mais eficaz, principalmente se compartilhado entre o professor de Física e o professor do AEE. Alunos com deficiência intelectual geralmente sofrem um processo de exclusão por se considerar que não conseguem aprender, devendo ser reprovados. Ao se estabelecer um conteúdo básico, os professores da disciplina e o professor da sala de recursos devem planejar juntos, de forma a obter uma formação cidadã, prerrogativa da LDBN. O objetivo desse trabalho foi elaborar um planejamento de atividades inclusivas para o ensino de Física para alunas cursando o 2º ano do Ensino Médio de um colégio público estadual do Rio de Janeiro consideradas com deficiência intelectual. Foram selecionadas habilidades e competências curriculares a serem desenvolvidas, bem como as atividades a serem realizadas: pesquisas, experimentos e entrevistas. Essas atividades ocorreram na sala do AEE, junto com a professora responsável. Realizamos uma entrevista buscando investigar sua percepção das atividades propostas e a habilidade das alunas em realizá-las. Resultados mostraram que a professora do AEE acredita na importância da parceria entre a sala de recursos e os professores de Física; considerou as atividades adequadas, contribuindo com o desenvolvimento das alunas, mesmo vivenciando dificuldades com a realização dos experimentos. A professora espera que a parceria seja mantida, considerando-a importante. Este estudo discute a relação de atividades realizadas na sala de recursos, se comparadas com aquelas realizadas em sala de aula.