A história da Educação Física no Brasil compreende desde a chegada dos colonos, imigrantes
e militares. Com o passar do tempo, os adeptos às atividades físicas, uniram esforços para torna-la uma
profissão legítima. Desde o início da sua história, a profissão apresentou diferentes abordagens quanto
à sua concepção e aplicação de conceitos na sociedade, ultrapassando os limites físicos das escolas,
assumindo o papel de agente de reabilitação e reintegração de pessoas com deficiência. Destaca-se a
hidrocefalia, sendo esta patologia, objeto de estudo deste artigo. Hidrocefalia segundo Pimenta (2012)
pode ser classificada como uma desordem ocorrida devido ao acúmulo do líquido cefalorraquidiano
(LCR) dentro dos ventrículos cerebrais. Dada a importância do entendimento da hidrocefalia, como
componente para o processo de inclusão do aluno com deficiência, o presente estudo tem como objetivo
analisar as dificuldades que os professores de Educação Física enfrentam para auxiliar as pessoas com
algum tipo de deficiência, sobretudo no processo de inclusão de portadores de hidrocefalia. O estudo
caracteriza-se como artigo de revisão de literatura de tipo integrativa. A análise dos resultados ocorreu
após seleção de artigos que contemplassem o tema. Em suma, o professor de Educação Física assume
papel excepcional de agente inclusivo nas escolas. Após a análise dos dados é possível afirmar a
importância de educar num mesmo lugar, onde as dificuldades não são vistas como problemas, mas
como diversidade. Sendo a falta de preparação e capacitação a maior dificuldade enfrentada por
educadores físicos neste processo de inclusão.