Biodiesel é suscetível a processos oxidativos devido a vários fatores, como, por exemplo, a presença de oxigênio, calor, luz e metais. Estas reações oxidativas acarretam em alterações nos parâmetros de qualidade deste biocombustível, como o aumento da acidez e viscosidade. Com a finalidade de retardar ou inibir essas respectivas reações, o uso de antioxidantes naturais é favorável, devido ao seu baixo custo quando comparado aos antioxidantes sintéticos. Sendo assim, o presente trabalho visa à utilização do extrato de alecrim como inibidor das reações oxidativas no biodiesel Soja/Sebo 80/20% (m/m). Foram realizados ensaios avaliativos de estabilidade oxidativa no equipamento Rancimat e análises de cromatografia a gás para verificar a degradação dos ésteres metílicos. Os resultados demonstraram que a adição de 1% (m/m) do extrato de alecrim elevou em aproximadamente 284% o parâmetro de estabilidade oxidativa. Ademais, foi verificado, através dos ensaios cromatográficos, que o extrato inibiu em 5 horas a degradação dos principais ésteres oxidados. Portanto, é possível demonstrar, portanto, que o extrato de alecrim apresentou viabilidade como estabilizador do biodiesel comercial.