Atuando, desde 1992, quando sediou a primeira Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-1), o Brasil vem mantendo o compromisso em atender às medidas pactuadas em prol ao meio ambiente. Contudo, em 2015, durante a COP-21 foram estabelecidos os termos do “Acordo de Paris” que, além de uma meta coletiva, exigia dos países signatários a definição de metas individuais. Neste contexto, dentre as metas assumidas individualmente pelo Brasil, algumas se aplicam diretamente ao setor elétrico, motivando uma análise em torno do tema, uma vez que a matriz elétrica brasileira é caracterizada pela predominância da geração por fontes renováveis. Ao fim, o autor evidencia a insignificante contribuição que o setor elétrico tem na emissão de gases de efeito estufa, e o risco assumido pelo país diante das metas assumidas para o setor.