SILVA, Simone Gomes Da et al.. Plantas medicinais: conhecimento popular e científico. Anais III CONAPESC... Campina Grande: Realize Editora, 2018. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/43307>. Acesso em: 23/12/2024 08:16
O uso de plantas para fins medicinais tem renovado e provocado o interesse pelo conhecimento de suas características. Há inúmeros medicamentos no mercado que utilizam em seus rótulos o termo “produto natural”, produtos à base de fitoterápicos, por exemplo, a alcachofra, o alho, o capim santo, essas plantas são apenas alguns de muitos exemplos existentes no ramo da farmacologia fitoterápica. A utilização de recursos naturais por populações constitui uma atividade que vem sendo desenvolvida desde as civilizações mais antigas, onde os conhecimentos populares são passados de gerações em gerações. Calcula-se que o Brasil dispõe de algo entre 60 a 250 mil espécies de vegetais e provavelmente 40% delas devem ser medicinais, mas nem 1% dessas espécies com potencial foi motivo de estudos adequados. Contudo, o acesso muitas vezes fácil às plantas esbarra em problemas ambientais como a coleta, indiscriminado, que pode levar a extinção de espécies; há ainda problemas de engano na coleta do material, falta padrão e qualidade do produto, bem como a presença de impurezas. Fica a esperança que este trabalho possa contribuir com futuras pesquisas acerca do tema.