Os cursos de licenciatura em Física foram instituídos no Brasil em meados do século XX, mais especificamente entre os anos de 1935 no estado de São Paulo, para suprir a escassez de professores para atuarem na referida área. Com o passar do tempo, percebeu-se que o índice de reprovação e evasão no curso aumentava, ocasionando no mesmo déficit contrapondo à ideia inicial, que seria obter pessoas capacitadas em Física para atender as necessidades das instituições de ensino. Partindo dessa informação, nos cursos superiores de Física, buscou-se analisar as possíveis causas para o alto índice de desistência dos licenciados, já que há perdas no que se refere ao abastecimento do mercado de trabalho dos futuros profissionais, prejudicando dessa forma não só esses, mas aqueles que deles necessitam para aprender: os alunos, sendo, portanto a finalidade do presente artigo.