Por volta de 1859 foi desenvolvido por Planté o primeiro modelo de acumuladores, desde então tem sido utilizada a tecnologia da bateria chumbo-ácido para diversas aplicações, mesmo com inovações acerca de baterias, essa tecnologia de acumuladores eletroquímicos ainda é a preferida quando comparadas a outros tipos com igual potência. Com a preocupação presente nos últimos anos sobre o descarte de baterias chumbo-ácido, decorrente dos riscos à saúde humana e ao meio ambiente que estes sistemas eletroquímicos apresentam, a reciclagem tem sido uma alternativa bastante aplicada no ramo das indústrias do setor de baterias. Todos os constituintes de uma bateria chumbo-ácido apresentam potencial para reciclagem. Há um grande número de baterias que são recicladas, mais de 97%. Acumuladores chumbo-ácido atuais contêm 60 a 80% de chumbo reciclado e plástico (polipropileno). Fez-se, portanto, um levantamento na literatura sobre a reutilização dos principais componentes de uma bateria e o que poderia afetar no desempenho de uma nova. Foi visto que é vantajosa a recuperação do chumbo, pois este metal mantém todas as suas propriedades físico-químicas depois de purificado. O plástico reciclado é utilizado para a fabricação de caixas e tampas, também mostrando que é uma alternativa viável na fabricação de novas baterias sem prejudicar no seu desempenho. Porém, a reutilização das soluções de ácido sulfúrico em novas baterias tem sido questionada, pois quantidades críticas de certos contaminantes podem diminuir a eficiência da bateria, optando-se pela neutralização em água do ácido da bateria ou convertendo-se em sulfato de sódio ou detergente em pó.