INTRODUÇÃO: No Brasil 136.945 novos casos de infecção pelo HIV foram notificados no SINAN, destes, 71.396 (52,1%) localizados na região Sudeste e 6.435 (19,9%) casos na região Nordeste. Visto que a maior parte dos casos de infecção (52,3%) se referem às faixas etárias de 20 a 34 anos e que tanto no sexo masculino quanto no feminino, a maior parte dos casos registrados foram em negros e pardos. OBJETIVO: o presente estudo tem o objetivo de apresentar as formas e o esquema de tratamento pós-exposição(PEP) ao HIV devido aos corriqueiros acidentes de trabalho relacionados a equipe de saúde. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa , valendo-se de revisões literárias e busca por artigo que abordasse o uso da PEP em profissionais da saúde, riscos biológicos e HIV. RESULTADOS e DISCUSSÃO: os profissionais de saúde estão na linha de frente no que tange os procedimentos invasivos que envolvem acidentes com matérias biológicos. Mesmo com toda estratégia preventiva, como a atenção no ato do procedimento, o descarte adequado de perfurocortantes e o não reencape de agulhas, as ocorrências danosas são frequentes. Os acidentes ocupacionais com material biológico, dar-se pela exposição do profissional aos fluidos contaminados, por mucosas com integridade rompida e a perfurações por agulhas e laminas. Diversas patologias estão relacionadas à trabalhadores da área da saúde acidentados em procedimentos sem a devida atenção, entre elas estão: Hepatite b, Hepatite C, e o HIV.A falta de EPI na empresa, o desconhecimento da importância de se prevenir e uma equipe relapsa, são fatores que predispõe acidentes laborais. O profissional fica à mercê de diversas doenças ocupacionais. CONCLUSÃO: Nessa perspectiva, é sabido que os profissionais de saúde estão em risco constante à exposição ao HIV, e que a prevenção ainda é o melhor remédio. Sensibilizar a população e os trabalhadores sobre a PEP, seria uma forma de combate à transmissão, bem como aprimorar de forma intelectual os profissionais de saúde. A importância do uso correto de EPI e de compreensão acerca de riscos ocupacionais, causaria um impacto positivo nas exposições ocupacionais. Uma vez que, o indivíduo precavido, fica menos susceptível à acidentes, não necessitando do esquema da PEP. Sendo assim, a PEP é uma medida extremamente válida, pois age evitando a sobrevivência e a multiplicação do HIV no organismo daqueles que se expuseram em situação de risco, contudo, não de ser usada como método de prevenção único, isolado e se tronando um hábito, uma vez que a PRP não substitui a camisinha. Os ARVs usado no esquema precisa ser seguido criteriosamente, obedecendo os 28 dias de tratamento e não ultrapassando o limite máximo de 72 horas para buscar atendimento.