Estando de acordo com a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, a implementação da Fitoterapia em Unidades Básicas de Saúde possui grandes potencialidades que trazem benefícios à saúde da população, entretanto, os relatos de dificuldades são diversos. Nesse sentido, o presente trabalho objetivou construir um estudo a respeito das potencialidades e desafios da inserção da Fitoterapia nos serviços de Atenção Básica/Primária. Tratando-se de uma revisão integrativa, o trabalho reuniu pesquisas publicadas no ano de 2006 à 2017, através da busca por descritores como: Fitoterapia; Atenção Básica; Atenção Primária. Fazem parte do estudo 18 artigos disponibilizados integralmente nas plataformas: BVS, SciELO e o portal da CAPES. Dos artigos analisados 10 destes compunham a amostra, sendo pesquisas realizadas em serviços de saúde no país, que traziam as potencialidades e dificuldades de implantação da Fitoterapia no serviço de Atenção Básica/Primária. Com isso podemos destacar que os elementos mais recorrentes dentro dessas pesquisas são, potencialidades: Forte aceitação dos usuários, profissionais e gestores; valorização da cultura local; construção coletiva de saberes; fácil acesso à prática e seu baixo custo. Dentre as dificuldades/fragilidades da inserção desse recurso está: Falta de capacitação profissional para orientar a prática; falta de interesse da gestão; falta de estrutura do serviço; mitos à respeito da fitoterapia. Nessa perspectiva, torna-se necessária uma maior investigação sobre a temática, como a realização de pesquisas sobre a realidade social das comunidades, bem como aspectos da formação profissional em saúde para então realizar projetos de implementação dessa terapêutica que sejam eficazes e que possam estar em constantes renovações sobre seus saberes e práticas.