A incontinência urinária é caracterizada como qualquer perda involuntária de urina, decorrente de alguma disfunção do assoalho pélvico. A presente pesquisa tem como objetivo avaliar a qualidade de vida de homens portadores desta patologia. A pesquisa é um estudo de campo de modelo quantitativo de caráter exploratório, realizada com pacientes atendidos na Policlínica da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, da cidade de João Pessoa - PB. Participaram da pesquisa 10 homens enquadrados nos critérios de inclusão, que aceitaram e assinaram como voluntários sua participação, através do Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE). A coleta de dados foi realizada no mês de abril do presente ano, cada voluntário foi entrevistado individualmente por meio do King’s Health Questionnaire (KHQ), questionário que avalia o impacto da incontinência urinária na qualidade de vida de indivíduos portadores dessa patologia, contendo oito domínios: percepção geral da saúde, impacto na qualidade de vida, limitações diárias, limitações físicas, relações pessoais, sono, nas emoções e medidas de gravidade. Para análise estatística dos dados, foi aplicada uma análise não-paramétrica, usando os procedimentos de média, do aplicativo Excel for Windows. A pesquisa mostrou que dentre os domínios questionados os que mais se destacaram foram referentes ao impacto na qualidade de vida onde 50% dos indivíduos relatam que seu problema de bexiga não interfere em nada; nas limitações físicas os resultados mostram que este domínio é pouco afetado; nas relações pessoais é observado que as relações sexuais são um pouco (40%) afetadas; e o sono é afetado às vezes em 50% dos indivíduos entrevistados. Concluindo através destas observações de resultados que a incontinência urinária interfere um pouco, de modo geral, na qualidade de vida dos homens portadores desta patologia, tendo em vista que a maioria dos pacientes consideram o seu problema de bexiga algo natural do envelhecimento humano, que pode ser adaptado para a sua vida diária.