Neoplasia maligna mais comum do tubo digestivo, o Câncer Colorretal (CCR) teve sua incidência aumentada nos últimos anos, principalmente em áreas consideradas de baixo risco (países em desenvolvimento). A alta incidência desse tipo de câncer e a diferença nos resultados do tratamento desta neoplasia justificam os esforços para o rastreamento, prevenção e detecção precoce. O objetivo desse estudo foi realizar uma revisão atualizada sobre a incidência, estratégias de rastreamento, métodos diagnósticos e tratamento do CCR. Nesse sentido, foi realizada uma revisão da literatura, de caráter exploratório e abordagem qualitativa, com buscas por artigos publicados em fontes primárias e secundárias, tais como PubMed, Cochrane Library, Uptodate, Bireme, LILACS e SciELO. Após análise de 20 artigos, concluímos que vários fatores podem estar envolvidos no Câncer Colorretal, como o envelhecimento da população, sedentarismo e hábitos alimentares pouco saudáveis. O tratamento dessa neoplasia colônica depende do tamanho, localização, extensão do tumor e saúde geral do paciente. Atualmente, existem várias modalidades terapêuticas para tratamento do Câncer Colorretal como cirurgia (curativa ou paliativa), quimioterapia, e radioterapia, usadas de forma isolada ou associadas. No que se refere ao diagnóstico, a colonoscopia assumiu grande papel no rastreio das afecções colônicas, notadamente no CCR, ao possibilitar uma visão macroscópica e realística do cólon, sendo o melhor método para o diagnóstico de lesões sincrônicas e estadiamento. No Brasil, apesar da existência de estatísticas irrefutáveis do benefício dos exames de rastreamento, diversos determinantes nacionais dificultam a realização de uma efetiva política preventiva em saúde pública, resultando em altos índices de morbimortalidade.