Artigo Anais III SINPROVS

ANAIS de Evento

ISBN: 978-85-7946-272-6

DETERIORAÇÃO NO TEGUMENTO DE SEMENTES DE ERYTHINA VELUTINA WILLD. ESCARIFICADAS COM ÁCIDO SULFÚRICO (H2SO4)

Palavra-chaves: DORMÊNCIA, ANATOMIA, MULUNGU Pôster (PO) AT 02. Exploração de espécies agrícolas e nativas
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      Erythrina velutina Willd é conhecida popularmente como mulungu, apresenta características de plantas decídua e heliófila, além disso, caracteriza-se por sua rusticidade e resistência à seca e devido à sua capacidade de fixar nitrogênio, é muito utilizada na recuperação de áreas degradadas. O mulungu apresenta dormência tegumentar, restringindo a entrada de água e oxigênio e oferecem alta resistência física ao crescimento do embrião, dificultando a germinação, que ocorre de forma lenta e em baixas porcentagens. Podendo essa impermeabilidade no tegumento ser rompida através de métodos de escarificação, como a escarificação química com ácido sulfúrico, permitindo assim a absorção de água pela semente. O objetivo de pesquisa foi avaliar a deterioração do tegumento e a germinação de Erythrina velutina Willd. escarificadas com ácido sulfúrico para quebra de dormência. Para superação da dormência as sementes foram imersas em ácido sulfúrico concentrado 98% (H2SO4) em sete diferentes tempos (0, 5, 10, 15, 20, 25 e 30 minutos). Em seguida, as sementes foram distribuídas em papel germitest umedecido com água destilada 2,5 vezes o peso do papel, permanecendo no germinador do tipo Biochemical Oxigen Demand (BOD), numa temperatura de 25 ºC, durante 14 dias. Para cada tratamento, foram utilizadas quatro repetições de 25 sementes e em seguida foi analisada a porcentagem de germinação. Após a germinação, foram selecionados tegumentos de sementes Erythrina velutina Willd. em função dos tratamentos de superação de dormência com acido sulfúrico (0, 5, 10, 15, 20, 25 e 30 minutos). Foram feitos secções transversais à mão livre com lâmina cortante na região do tegumento das sementes, utilizando-se pecíolo de embaúba e isopor (poliestireno expandido) como suporte. Para as análises das secções, foi usado hipoclorito de sódio a 1% como descolorante e o corante safranina a 10%. O material foi montado em lâminas semipermanentes com glicerina e analisado em microscópio. Na porcentagem de germinação o máximo valor obtido foi aos 25 e 30 minutos de imersão no acido (98 e 94%, respectivamente), indicando a quebra da dormência tegumentar. Com relação, ao tegumento de sementes de Erythrina velutina Willd, em secção transversal, é formado por uma camada de macroesclereides, linha lúcida, e osteosclereides. No tratamento testemunha (0 Minutos) não ocorre alteração no tegumento da semente. Contudo, aos cinco e dez minutos de imersão em ácido sulfúrico \r\n
      ocorre a digestão da cutícula e da linha lúcida. A partir de 15 minutos é possível observar a decomposição da camada de macroesclereides. E aos 30 minutos de imersão ocorre a decomposição completa da camada de macroesclereides atingindo a osteosclereides. Conclui-se que o aparecimento de rachaduras e a decomposição completa da camada de macroesclereides no tratamento de 30 minutos auxiliam na entrada de água, proporcionado uma alta taxa de germinação em sementes de Erythrina velutina Willd.
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      ocorre a digestão da cutícula e da linha lúcida. A partir de 15 minutos é possível observar a decomposição da camada de macroesclereides. E aos 30 minutos de imersão ocorre a decomposição completa da camada de macroesclereides atingindo a osteosclereides. Conclui-se que o aparecimento de rachaduras e a decomposição completa da camada de macroesclereides no tratamento de 30 minutos auxiliam na entrada de água, proporcionado uma alta taxa de germinação em sementes de Erythrina velutina Willd.
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Publicado em 07 de maio de 2018

Resumo

Erythrina velutina Willd é conhecida popularmente como mulungu, apresenta características de plantas decídua e heliófila, além disso, caracteriza-se por sua rusticidade e resistência à seca e devido à sua capacidade de fixar nitrogênio, é muito utilizada na recuperação de áreas degradadas. O mulungu apresenta dormência tegumentar, restringindo a entrada de água e oxigênio e oferecem alta resistência física ao crescimento do embrião, dificultando a germinação, que ocorre de forma lenta e em baixas porcentagens. Podendo essa impermeabilidade no tegumento ser rompida através de métodos de escarificação, como a escarificação química com ácido sulfúrico, permitindo assim a absorção de água pela semente. O objetivo de pesquisa foi avaliar a deterioração do tegumento e a germinação de Erythrina velutina Willd. escarificadas com ácido sulfúrico para quebra de dormência. Para superação da dormência as sementes foram imersas em ácido sulfúrico concentrado 98% (H2SO4) em sete diferentes tempos (0, 5, 10, 15, 20, 25 e 30 minutos). Em seguida, as sementes foram distribuídas em papel germitest umedecido com água destilada 2,5 vezes o peso do papel, permanecendo no germinador do tipo Biochemical Oxigen Demand (BOD), numa temperatura de 25 ºC, durante 14 dias. Para cada tratamento, foram utilizadas quatro repetições de 25 sementes e em seguida foi analisada a porcentagem de germinação. Após a germinação, foram selecionados tegumentos de sementes Erythrina velutina Willd. em função dos tratamentos de superação de dormência com acido sulfúrico (0, 5, 10, 15, 20, 25 e 30 minutos). Foram feitos secções transversais à mão livre com lâmina cortante na região do tegumento das sementes, utilizando-se pecíolo de embaúba e isopor (poliestireno expandido) como suporte. Para as análises das secções, foi usado hipoclorito de sódio a 1% como descolorante e o corante safranina a 10%. O material foi montado em lâminas semipermanentes com glicerina e analisado em microscópio. Na porcentagem de germinação o máximo valor obtido foi aos 25 e 30 minutos de imersão no acido (98 e 94%, respectivamente), indicando a quebra da dormência tegumentar. Com relação, ao tegumento de sementes de Erythrina velutina Willd, em secção transversal, é formado por uma camada de macroesclereides, linha lúcida, e osteosclereides. No tratamento testemunha (0 Minutos) não ocorre alteração no tegumento da semente. Contudo, aos cinco e dez minutos de imersão em ácido sulfúrico ocorre a digestão da cutícula e da linha lúcida. A partir de 15 minutos é possível observar a decomposição da camada de macroesclereides. E aos 30 minutos de imersão ocorre a decomposição completa da camada de macroesclereides atingindo a osteosclereides. Conclui-se que o aparecimento de rachaduras e a decomposição completa da camada de macroesclereides no tratamento de 30 minutos auxiliam na entrada de água, proporcionado uma alta taxa de germinação em sementes de Erythrina velutina Willd.

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