Artigo Anais III SINPROVS

ANAIS de Evento

ISBN: 978-85-7946-272-6

BIOMETRIA DE CULTIVARES DE FEIJÃO BIOFORTIFICADAS COM ZINCO NO AGRESTE DE PERNAMBUCO

Palavra-chaves: BIOFORTIFICAÇÃO, ASPECTOS BIOMÉTRICOS, PHASEOLUS Pôster (PO) AT 04. Impactos dos fatores bióticos e abióticos na Produção Vegetal
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Publicado em 07 de maio de 2018

Resumo

No objetivo de fornecer uma alimentação saudável a população, foi desenvolvida uma tecnologia agrícola que tem como intuito aumentar o teor de minerais em produtos agrícolas. Designada de Biofortificação, pode ser reproduzida geneticamente em laboratório, ou agronomicamente através de adubações planejadas e doses estabelecidas sob melhor estágio fenológico da planta. O objetivo do trabalho foi testar aspectos biométricos de cultivares biofortificadas geneticamente com Zn em comparação com uma cultivar biofortificada agronomicamente. O Experimento foi realizado na Fazenda Experimental – UFRPE. Foi tomada como testemunha a cultivar já utilizada pela comunidade local a BRS estilo, do grupo carioca, e as demais testadas foram as biofortificadas geneticamente e não recomendadas para o estado de Pernambuco doadas pela EMBRAPA : BRS cometa, BRS agreste e BRS Pontal. O experimento foi disposto em blocos ao acaso com 4 repetições e os tratamentos foram definidos como: BRS cometa – T1, BRS pontal – T2, BRS agreste – T3, BRS estilo + Zinco – T4 (aplicação foliar na fase R8, na dose 1600g/ha) e BRS estilo – T5 (testemunha). Foram feitas adubações de fundação e cobertura conforme a recomendação estadual de fertilizantes e corretivos para a cultura. A colheita foi realizada aos 85 dias após a semeadura e os aspectos biométricos foram avaliados para posterior submissão ao teste de Tukey a 5%. Foram avaliados número de vagens por planta (VP), números de grãos por vagem (GV) e massa de 100 grãos (MG). Em relação ao VP os tratamentos T1 e T3 obtiveram valores satisfatórios e estatisticamente diferenças significativas em relação à testemunha, tendo ambas, uma produção média de 8 vagens por planta e a testemunha apenas 5 vagens por planta. Já T2 e T4 não tiveram diferença significativa em relação à testemunha. Quanto a T4, a determinação do numero de vagens se dá na fase de florescimento e nesta fase da cultura os tratamentos não diferiam, pois a aplicação de Zn foi numa fase posterior. Observando o GV nota-se que não houve diferença significativa entre a testemunha e os demais tratamentos que obtiveram uma produção média de 5 grãos por vagem, mas esse pode ser um bom resultado quando considerado que o T1, T2 e T3 são cultivares que não têm recomendações para o estado. A MG não apresentou diferença significativa entre a testemunha e os demais tratamentos, mas teve diferença significativa entre T2 e T4, este ultimo com uma média de 23g, que se destacou entre os demais. Porém esse aspecto depende das características fisiológicas dos grãos, que podem ter diferentes dimensões e teores de umidade, assim a significância desse dado estaria na comparação entre as médias de T4 e T5 que diferiam fisiologicamente apenas pela influencia do Zn, porém não houve diferença significativa entre as médias desses. Deste modo conclui-se que a aplicação de Zn não influenciou biometricamente a cultivar e quanto a esse aspecto não houve diferenças significativas entre biofortificação agronômica e genética como também os tratamentos T1, T2 e T3 se mostraram iguais ou mais produtivos em relação à testemunha.

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